A Universidade da Beira Interior (UBI) estreia-se este ano no relatório dedicado à sustentabilidade, organizado pelo QS World University Rankings. Na edição de entrada, a UBI alcança o sétimo lugar a nível nacional – de entre as 12 instituições participantes –, a posição 298 na Europa – entre as cerca de 500 incluídas – e o patamar 721-730 em termos mundiais, competindo com 1.403 instituições de Ensino Superior.
O QS World University Rankings: Sustainability centra-se na avaliação de três vertentes: Impacto Ambiental (IA), Impacto Social (IS) e Governança (G). A UBI distingue-se, na lista que junta academias de todos os continentes, na vertente Governança (posição 560), estando ainda classificada no Impacto Social (781) e no Impacto Ambiental (866).
Para avaliar a performance de cada uma destas vertentes, os especialistas consideraram um conjunto de indicadores separados, nos quais a UBI alcança posições meritórias, no plano global, em Impacto da Educação (da vertente IS), com o lugar 451; Igualdade (IS) na posição 463; Sustentabilidade Ambiental (IA), no lugar 533; e Investigação Ambiental (IA), na posição 694.
Esta classificação coloca a academia em lugares próximos do primeiro terço da tabela, afigurando-se esta posição como o resultado da aposta em estratégias diferenciadoras para enfrentar alguns dos maiores problemas do planeta. A atenção dada pela UBI às questões da sustentabilidade são bem visíveis em aspetos como a recuperação de património industrial, transformando-o em espaços académicos, a aposta na melhoria da eficiência energética nos edifícios, a participação em projetos como o U-BIKE, que estimula o uso da bicicleta em detrimento de veículos poluentes, ou, ainda, nos diversos projetos de investigação que lidera ou em que participa, alguns deles, centrados na procura de soluções inovadoras no âmbito da sustentabilidade ambiental.
Esta 2.ª edição do Ranking de Sustentabilidade conta com um aumento de 703 instituições, “uma prova do envolvimento com os parceiros universitários e do próprio compromisso de representar o sector de forma abrangente”, de acordo com os organizadores.
Para serem elegíveis para esta edição, as instituições devem ser selecionáveis para o ranking mundial, regional e sectorial.