Depois de os alunos da Covilhã (Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto) se terem deslocado aos países parceiros do projeto “Erasmus+: A Europa dos Direitos Humanos”, foi a vez da Covilhã receber as delegações de Itália, França, Bulgária e Roménia para uma semana de “atividades pedagógicas com o intuito de combater a discriminação e promover a tolerância e o respeito pelos Direitos Humanos”, revela a coordenadora do projeto no Agrupamento de Escolas Frei Heitor Pinto, Rogélia Proença.
Para além de visitas à região, os alunos apresentaram os seus trabalhos sobre direitos humanos, simulando um julgamento, onde cada um dos 29 alunos, assumiu os vários papeis, desde a defesa, à acusação, sendo que cada delegação fez a sua apresentação.
Neste caso a sessão decorreu no salão Nobre dos Paços do Concelho, e a apresentação foi feita perante um um coletivo de sete juízes, nomeadamente, o juiz desembargador José Avelino, Presidente do Júri; Patrícia Pinto representante da CMC, Benilde Fidalgo, representante da direção do AEFHP; Rogélia Proença coordenadora do Projeto ERASMUS+ no AEFHP; Cristina Teodora Buica, representante dos professores do Projeto; Maria José Gonçalves, professora de Francês e Sandra Fortuna, da direção da APPACDM.
Os alunos argumentaram em francês, LM e LEII, enquanto advogados principais e assistentes do Requerente e do Estado acusado, num caso prático, em que um estudante paraplégico foi impedido de continuar os seus estudos superiores, por falta de adaptações nos edifícios universitários.
No caso da equipa portuguesa, coordenada Rogélia Proença, integrava os alunos João Mingote, Bruna Pereira, Afonso Martins, Eduarda Mateus e Júlia Rocha, que conquistaram com a sua apresentação os prémios – Plaidoirie du requérant (oral) – Advogada principal – Bruna Pereira.
Na resposta dos advogados assistentes por parte do Estado o prémio foi para Júlia Rocha e Eduarda Mateus. O Prémio expressividade do Júri foi atribuído à aluna Bruna Pereira, advogada principal do requerente.