Em breve, com recurso à à inteligência artificial (IA), será possível detetar sinais de Alzheimer, 20 anos antes dos primeiros sinais da doença, graças ao estudo de Igor Matias, jovem investigador, diplomado pela UBI, a tirar o doutoramento na universidade de Genebra, na Suíça.
Igor Matias, de 27 anos, tem a cargo uma investigação que mistura dados, um relógio inteligente, a batida do coração e inteligência artificial para melhorar o diagnóstico de Alzheimer.
Segundo relata, “com mais de 90% dos casos de Alzheimer diagnosticados em indivíduos com mais de 65 anos, o meu trabalho visa detetar precursores da doença em pessoas com até 40 anos – muito antes de surgirem sintomas clínicos. Ao aproveitar a IA, estou a analisar um vasto conjunto de dados para prever o início de Alzheimer mais cedo do que nunca”.
Os primeiros resultados da investigação que está a fazer devem surgir dentro dos próximos 3 a 4 meses.
“Esta pesquisa pode mudar a luta preventiva de uma das doenças mais desafiadoras que afetam a nossa população envelhecida”, escreve o próprio na sua página de Facebook.
Atualmente procura voluntários na Suíça para participar do primeiro estudo de pesquisa.
“Esta é uma oportunidade única para contribuir para um trabalho inovador que pode mudar o futuro do diagnóstico e cuidados de Alzheimer”, sublinha o jovem português, para quem a IA “não é apenas uma ferramenta; é uma revolução em construção, preparada para transformar a saúde do zero”.
“Estou emocionado por estar na vanguarda desta jornada, onde cada ponto nos aproxima de virar a maré contra a doença de Alzheimer”, conclui.