A Câmara Municipal de Penamacor fechou 2023 com cerca de 13,5 milhões de euros em saldo de tesouraria, e com um resultado líquido no exercício de 664 mil euros. Um ano em que o município executou 11,5 milhões de euros, 52% do que orçamentou para o período, disse o presidente do município, António Beites.
“Uma execução abaixo do que era estimado”, disse o autarca, durante a apresentação das contas, na reunião publica do executivo na última sexta-feira, sublinhando que os grandes investimentos em curso na vila de Penamacor não foram concluídos, como esperado, perspetivando que “até ao verão eles possam estar concluídos”.
O autarca realça “o enorme à-vontade de tesouraria”, especificando aos jornalistas que o município fechou o ano com cerca de 13,5 milhões em saldo de tesouraria.
Realça ainda um ligeiro crescimento do endividamento, fruto de um empréstimo contraído junto do IFRRU, Instituto Financeiro para Reabilitação e Renovação Urbanas, para realizar obras no Teatro Clube.
Um endividamento que ronda os 2,1 milhões de euros no total, detalha o autarca.
Para a oposição a baixa execução deve-se a “orçamentos irrealistas” e por isso optou pela abstenção, sendo as contas aprovadas com o voto favorável da maioria socialista.
“Mais uma vez ficou demonstrado que os orçamentos são empolados. O orçamento era de 22 milhões e foi executado em 52%. Salientamos também a baixa execução de despesas de capital que ficou nos 29%”, disse Filipe Batista.
O relatório de contas vai ser discutido e votado na próxima reunião da Assembleia Municipal de Penamacor agendada para dia 30.