Covilhã: Manter os terrenos limpos junto às estradas no concelho custa 500 mil euros/ano

Manter as faixas de gestão de combustível no nível obrigatório por lei vai custar ao Município da Covilhã meio milhão de euros por ano, revela o vice-presidente da Câmara Municipal da Covilhã, José Armando Serra dos Reis.

Segundo o autarca a Câmara Municipal da Covilhã realizou um estudo que aponta para essa verba, sublinhando, no entanto, que a autarquia não está ainda na fase de manutenção, uma vez que está a realizar intervenções primárias.


“Nos fizemos um estudo e concluímos que manter a estrada ao mínimo exigido por lei custa ao município meio milhão de euros por ano”, disse o autarca.

José Armando Serra dos Reis falava no Pereiro (Sobral de S. Miguel), na apresentação do programa “Aldeias Seguras, Pessoas Seguras” e frisou que até junho o município vai intervir nas faixas de 10 metros, em 70 km de estrada, nas áreas em que tem sido “mais difícil de intervir”, nomeadamente nos troços Paul – Casegas; Casegas – Sobral S. Miguel; Sobral S. Miguel – Pedras Lavradas; Sobral S. Miguel – São Jorge da Beira e São Jorge da Beira – Barroca Grande.

O autarca garante que algumas destas intervenções estão já no terreno e outras em concurso público.

O vice-presidente da Câmara Municipal da Covilhã, que detém o pelouro das florestas, explica que a grande dificuldade é fazer esta primeira intervenção, que implica fazer grandes cortes em pinhal e eucaliptos, detalhando que depois, fazer a manutenção, é uma tarefa mais simples.

“Gradualmente estaremos em condições para ter todos os anos as faixas de gestão de combustíveis limpas. Já fizemos em muitos locais esta primeira intervenção, a grande dificuldade é faze-la, depois será mais fácil”, garantiu.