O jornal Público avança que os critérios de avaliação das escolas médicas pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, A3ES, vão mudar e que há cursos de medicina que podem ficar em risco, nomeadamente, os novos cursos e um já existente, avançando com o caso da Covilhã.
Contactado pela RCC, Miguel Castelo-Branco, presidente da Faculdade de Ciências da Saúde da UBI, dá conta, em primeira instância que o curso “acabou de ser acreditado por seis anos, o período máximo permitido por lei”, por outro lado, destaca que a notícia tem por base um documento que “está em estudo e não está fechado”.
Um documento que propõe um conjunto de critérios, entre eles a existência de um hospital nuclear e de hospitais com determinado tipo de tipologias.
Miguel Castelo-Branco frisa que a Faculdade de Ciências da Saúde da UBI “tem um hospital nuclear, que, de acordo com diploma legal é um Hospital Universitário, o que também responde a essa questão”.
Para o responsável, a única questão “que se poderia levantar era a tipologia do hospital”, mas, frisa, “essa é uma questão que está em discussão, uma vez que desde janeiro todos os serviços foram transformados em ULS e, com isso, a modalidade de organização do sistema sofreu uma modificação radical que tem de ser tida em conta na elaboração deste documento”.
O responsável conclui que “não há nada que a UBI não cumpra”, porque, aponta, “além do Hospital da Covilhã (Universitário) tem mais três hospitais: o de Viseu, o da Guarda e Castelo Branco, incluindo um hospital com tipologia central, o Hospital de Viseu, por isso não me parece que haja alguma problemática nessa matéria”, sublinhou.
Miguel Castelo Branco frisa que o documento proposto é “meritório”, dando conta que a nível internacional há um conjunto de normas genéricas para a avaliação de escolas médicas, e que a A3ES está a “a procurar normas mais especificas para avaliar os cursos de medicina dadas as suas particularidades”, frisando que nesta altura “é um documento em estudo e nada está fechado”.