Medicina da UBI recebe acreditação máxima de seis anos e aumenta vagas para 24/25

O curso de Medicina da Universidade da Beira Interior (UBI) recebeu acreditação de seis anos, depois de ser analisado pela A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, avança a UBI em nota de imprensa.

A universidade detalha que para esta avaliação foram considerados todos os aspetos relacionados com o funcionamento deste Mestrado Integrado, que incluem a qualidade dos docentes, estruturas de ensino e investigação, entre outros, da Faculdade de Ciências da Saúde (FCS) e do projeto pedagógico da formação, que prepara profissionais há 25 anos.


De resto, em declarações á Rádio Clube da Covilhã, Miguel Castelo-Branco, presidente da faculdade já tinha confirmado essa acreditação.

A UBI sublinha o mesmo documento que o Mestrado Integrado em Medicina da UBI é um dos cursos a que a tutela autorizou o aumento de vagas (mais cinco) no Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) deste ano, totalizando 150 lugares para novos alunos. “Uma decisão que também evidencia a confiança demonstrada no trabalho que está a ser feito na FCS-UBI”, está descrito no documento.

“A excelência na formação de médicos da UBI está bem presente no relatório da Comissão de Avaliação Externa da A3ES, que serviu de apoio à acreditação”, vinca a nota citando o relatório: “O Ciclo de Estudos forma mestres em Medicina numa perspetiva muito atual e com visão a longo prazo para a sociedade: formação muito completa em cuidados de saúde primários; treino em competências de integração e multimorbilidade e uma valorização das competências transversais com componentes de trabalho em equipa e imersão precoce na complexidade real dos serviços de saúde”.

“É consensual que os graduados se sentem familiarizados com a organização dos serviços de saúde e bem preparados para o primeiro impacto com a prática clínica na qualidade de internos de formação geral”.

Os mesmos avaliadores destacam o papel de Medicina no contexto da academia e região, ao considerar que o Mestrado Integrado está inserido numa Universidade em crescimento e numa comunidade que reconhece o valor societal de ter um curso de Medicina na região.

“Aos 25 anos atingiu maturidade e equilíbrio no seu modelo de ensino integrado que tem muitos aspetos positivos”, referem sobre uma Faculdade que “está a cumprir com a sua missão de desenvolvimento regional”.

Em concreto sobre o Ensino há palavras que valorizam os docentes (“corpo docente próprio, especializado e academicamente qualificado”), o desenho curricular e as metodologias de ensino e aprendizagem (“centrados na abordagem de sistemas integrados, interações múltiplas e no ensino em pequenos grupos de estudantes com tutores em unidades pedagógicas”, que “é muito estimulante para os alunos e facilita a autoaprendizagem”), e, ainda, os instrumentos tecnológicos (“a aposta da instituição na transição digital é evidente. Há uma série de instrumentos muito interessantes que foram desenvolvidos na intranet da faculdade e alojados em servidores próprios e que facilitam a aprendizagem, a organização interna e a avaliação”).

Os avaliadores destacam igualmente que o “ambiente educativo de proximidade e de comunicação fácil entre docentes e discentes é outro aspeto muito positivo do ciclo de estudos”. O contexto é de “motivação, harmonia e melhoria contínua”.

O Mestrado Integrado em Medicina tem disponíveis 150 vagas para novos alunos, no CNAES.

Desde o início, fazem parte o projeto educativo da FCS-UBI o Centro Hospitalar da Cova da Beira (Covilhã e Fundão), o Hospital Amato Lusitano (Castelo Branco), o Hospital Sousa Martins (Guarda), e o Centro Hospitalar Tondela – Viseu, EPE e as Sub-regiões da Guarda e Castelo Branco da Administração Regional de Saúde da Zona Centro (representando os Centros de Saúde dos dois distritos).

Do universo da FCS-UBI faz ainda parte a unidade de I&D CICS – Centro de Investigação em Ciências da Saúde e o Centro Académico Clínico das Beiras (CACB).