Covilhã: Festival de arte urbana WOOL regressa a 6 de junho para a “maior edição de sempre”

Entre os dias 6 e 16 de junho, o mais antigo festival de arte urbana do país – WOOL – regressa às ruas da Covilhã para aquela que será “a maior edição de sempre”. Este ano, a cidade ganhará seis novos murais, em vez dos habituais quatro.

Esta edição apresenta mais de 40 atividades e terá um maior investimento na intervenção artística em espaço público. Em vez dos habituais quatro artistas, o WOOL 2024 traz até às ruas da Covilhã seis artistas, que reforçarão em número e qualidade o Roteiro de Arte WOOL”.


Millo (Itália) e SpY (Espanha) apresentam-se como os “cabeças de cartaz” de um grupo que incluirá outros artistas de grande relevo, como Isaac Cordal (Espanha), Mura (Brasil), MOTS (Polónia/Portugal) e Daniela Guerreiro (Portugal).

De acordo com a nota de imprensa, a edição deste ano “aumenta e inova a sua aposta na música, promovendo duas residências artísticas, três mini-concertos e um DJ set”. Ana Lua Caiano e Adufeiras da Casa do Povo do Paul e ainda Silly e Fred são as duplas “desafiadas a trabalhar neste e sobre este território durante os dez dias de festival, ambicionando reforçar a sua identidade sonora e imaterial”.

Para além deste destaque, terão ainda lugar três mini-concertos junto dos murais em execução.

As artes performativas são também reforçadas pelo circo contemporâneo. A companhia Coração nas Mãos irá abrir o WOOL, apresentando a sua criação “Chá das Cinco: Peça para quatro amigas e mais uma que nunca chega”.

As habituais WOOL Talks decorrem no dia 14 de junho e apresentam-se como uma conferência internacional que pretende “ser um espaço de debate, reflexão e partilha sobre este sector e área artística”, em específico a relação entre “Arte Urbana e territórios de baixa densidade”.

Às WOOL Talks junta-se a atividade “Conversa com Artistas”, momento em que os convidados partilham os seus percursos e histórias particulares e peculiares e que, nesta edição, se estende a uma conversa com Martha Cooper, fotojornalista norte-americana.

A formação e capacitação “é outro dos sectores que se fortalece em 2024”. O artista Samina (Portugal) regressa à Covilhã para dar um workshop de stencil, “a sua técnica de eleição”.

Também as visitas guiadas – a pé e em tuk tuk eléctrico – estão de regresso, em número reforçado e com a presença de um intérprete de Língua Gestual Portuguesa, na visita de dia 16 de junho.

Outra das novidades para este ano é uma ação de capacitação para agentes de turismo e funcionários de instituições públicas, “desenhada para a transmissão de informação especializada sobre o Roteiro WOOL e sobre o sector da Arte Urbana”, pode ler-se em nota de imprensa.

A encerrar esta 11.ª edição, no dia 15 de junho (sábado), o WOOL “fecha o centro histórico da cidade da Covilhã com um sem fim de atividades dos mais variados formatos”, tais como disciplinas artísticas, instalações artísticas, workshops, concertos, mural comunitário e jogos tradicionais, “oferecendo este espaço ao convívio, à experimentação, à redescoberta e à partilha”.