Covilhã: Mercadona, FNAC, Primark e unidade hoteleira no futuro “City Center”

A Câmara da Covilhã aprovou, na última reunião pública do executivo, um projeto de interesse municipal, que consiste na construção de um Parque Comercial na zona baixa da cidade.

A decisão foi unânime e em causa está a atribuição de benefícios fiscais, nomeadamente, a isenção do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT).


Em declarações aos jornalistas, Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal, deu conta que o espaço, futuramente denominado “City Center”, terá 15 lojas e um hotel de três estrelas.

O empreendimento terá marcas como a FNAC, Primark, Mercadona, KFC, Fábrica dos Óculos, Leroy Merlin ou uma oficina de automóveis e um centro de lavagem automóvel, além da unidade hoteleira “Hotel B&B”.

Para o autarca, a presença deste número de empresas de referência na Covilhã “comprova a atratividade para grandes investimentos”.

“Veem na Covilhã uma cidade e um concelho que tem um potencial enorme para as acolher e obterem lucro. Para obterem rendimentos, precisam de trabalhadores e nós precisamos de criar emprego para fixar pessoas. É exatamente esse o nosso desígnio”, disse.

As obras de terraplanagem já começaram nos terrenos do lado direito, no sentido ascendente, da Alameda Pêro da Covilhã, não havendo, no entanto, previsão de início ou fim da empreitada.

No mesmo local, será também construído o Epic Sana Hotel, a primeira unidade hoteleira da Beira Interior de 5 estrelas e que representa um investimento de 30 milhões de euros. Este projeto está “numa fase anterior”, segundo explicou Vítor Pereira.

“O projeto do Epic Sana ainda não deu entrada e o Hotel B&B já deu entrada. Estão em fases diferentes”, frisou.

A empresa proprietária do terreno é a Forumlar, que adquiriu o espaço à Câmara Municipal, mas os investidores são a Páginas & Sátiras, detentora de 30%, e o Hotel B&B e Páginas Meticulosas, com 70% do capital.

Embora não tivesse avançado valores, em novembro do ano passado o vice-presidente da autarquia, José Serra dos Reis, adiantou, em declarações à RCC, que se trata de um investimento de cerca de 20 milhões de euros.

Na mesma altura, Serra dos Reis revelara também que o novo espaço permitirá criar 600 postos de trabalho e vai dividir-se em três pisos, dois deles com acesso direto a partir das artérias que circundam o projeto e uma zona de estacionamento com aproximadamente 740 lugares, dos quais 242 se situam à superfície.