Marco Pêba, eleito presidente do Sporting Clube da Covilhã, promete um mandato de muito trabalho, com olhos postos na II Liga e na construção da academia.
Na primeira entrevista aos jornalistas, após a eleição, estas foram as prioridades traçadas.
“Um mandato de trabalho, muito trabalho. Vamos cumprir o que dissemos na nossa candidatura, vamos tentar cumprir o que dissemos. É importante para o clube, para os sócios e para a cidade. Nos dois primeiros anos de mandato temos de estar nas ligas profissionais”, vincou.
Eleito com 65% dos votos, 619 num universo de 991 votantes, assume que não esperava esta margem. Sobre o seu adversário nas eleições, assume que “essa batalha” já terminou, mostrando-se convicto que o clube conta com todos.
Também não esconde que após ter assumido a liderança do clube numa situação muito particular, agora é, verdadeiramente, o presidente.
“Agora sim, agora sou o presidente”, disse aos jornalistas, vincando que José Mendes é insubstituível neste cargo, sentindo o peso da responsabilidade de lhe suceder.
Sobre a Academia, considera que este é um dossier prioritário e após a tomada de posse, no dia 2 de junho, irá reunir com a Câmara Municipal da Covilhã para resolver as situações pendentes.
“Um campo sintético é fundamental para tudo, até para a equipa A”, sublinhou, avançando que “enquanto não houve academia não haverá equipa B”, realça que o diferendo com a UBI sobre os terrenos será ultrapassado, colocando mesmo a hipótese de não ocupar os terrenos que pertencem à universidade, usando os restantes para o projeto.
As eleições do Sporting Clube da Covilhã tiveram lugar esta sexta-feira, dia 24. A equipa liderada por Marco Pêba venceu com 619 votos, contra os 358 de Paulo Rosa. A tomada de posse dos novos órgãos sociais do clube tem lugar dia 2 de junho.