Telmo Guerra, natural da Covilhã, foi o primeiro português distinguido pelo Comité Olímpico Internacional com a medalha Pierre de Coubertin, concedida a atletas e pessoas envolvidas no desporto que demonstrem alto grau de desportivo e espírito olímpico durante a disputa dos jogos.
Em nota de imprensa, o covilhanense revela que receber este prémio “é uma emoção indescritível e um marco significativo”.
A Medalha Pierre de Coubertin “não é apenas um símbolo de excelência atlética, mas um reconhecimento dos valores de fair play, integridade, generosidade e nobreza de carácter”, refere Telmo Guerra, frisando que ver o seu nome “ao lado de figuras tão ilustres como Henry Kissinger, o Príncipe Rainier de Mónaco, Giovanni Agnelli, João Havelange e Juan Antonio Samaranch é um testemunho da importância e do prestígio desta distinção”.
Considerada pelo COI como “a recompensa mais importante que um atleta, dirigente ou ativista pode receber”, a Medalha Pierre de Coubertin “possui um valor superior ao de uma medalha de ouro no movimento olímpico”.
A cerimónia decorreu no Museu Olímpico, em Lausanne (Suiça), onde Telmo Guerra apresentou algumas das suas últimas obras, incluindo um retrato de Coubertin em cerâmica, uma gravura em vidro representando a transparência do Movimento Olímpico e uma obra que retrata os nove presidentes do COI, simbolizando os 130 anos da sua história.
“Assim como o desporto, a arte de Telmo Guerra fala numa linguagem universal, transcendendo fronteiras, culturas e gerações. A sua busca permanente pela excelência artística enriquece o mundo com uma mensagem de esperança e inspiração”, salientou Thomas Bach, presidente do Comité Olímpico Internacional, citado em nota de imprensa.