A quinta edição do festival de artes de rua, “Portas do Sol”, com organização da ASTA, vai ter lugar no centro histórico da Covilhã entre 4 e 6 de julho.
Ao longo de três dias os locais mais icónicos do Centro Histórico da cidade vão ser invadidos pela arte, num total de 31 atividades, que vão desde workshops a exposições, passando por espetáculos musicais, circo contemporâneo, dança, entre outras expressões artísticas.
Um certame que surgiu para suprir a lacuna que existia na cidade nesta área, disse Rui Pires, na conferencia de imprensa de apresentação do festival, sublinhando que foi por este motivo que este nasceu. O objetivo, agora, é que cresça de ano para ano, tal como tem vindo a acontecer.
“Este foi o primeiro objetivo, trazer para a Covilhã algo que não existia, caso do circo contemporâneo, e que agora já existe”, sublinhou, destacando que todas as atividades decorrem no espaço público e são totalmente gratuitas.
Uma das novidades do festival deste ano é precisamente um workshop de circo contemporâneo, aberto a maiores de 12 anos e cujo resultado será apresentado no festival. Haverá ainda outro workshop de desenho a lápis.
Como novidade apresenta-se o projeto “Inventárius”, logo no primeiro dia do festival, num duo entre a covilhanense Margarida Geraldes e o músico Henrique Vilão, num cruzamento entre a música tradicional desta região e a eletrónica.
Ao longo de todo o festival mantêm-se atividades como a oferta de livros, numa colaboração com a Biblioteca da UBI e a praça da restauração, com street food, este ano com animação de DJ.
Um dos espetáculos sempre aguardados pelo público, a espetáculo de dança aérea, volta a fazer parte do cartaz, este ano com dois momentos distintos, um na Praça do Município e outro na parede da igreja de Santa Maria, detalhou Rui Pires.
Um festival que tem como primeira atividade diária, cerca das 17:00, uma visita guiada pela Rota Portas do Sol. Seguem-se os espetáculos nos vários locais do centro histórico, com destaque para o Miradouro Portas do Sol e Praça do Município.
O festival conta com artistas oriundos de Portugal, Brasil, Costa Rica e Espanha e está orçado em cerca de 72 mil euros.