Covilhã: Problema detetado nas fundações da piscina coberta obriga a intervenção no solo

Os estudos geológicos que decorreram na Piscina dos Penedos Altos, na Covilhã, revelaram um problema de sustentação na base das fundações que vai obrigar a uma intervenção de fundo, maior do que a inicialmente prevista na empreitada que foi adjudicada, anunciou Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã.

A situação foi discutida na reunião privada da CMC na sexta-feira, dia 5, e no final, aos jornalistas, Vítor Pereira vincou que a autarquia optou por resolver o problema de raiz.


“Foi feito um estudo geológico e concluiu-se que são precisos trabalhos de consolidação no solo das fundações”, detalhou, avançando que têm de ser feitos trabalhos para suster bem a piscina e evitar que verta água.  Explica que o tanque estava ligeiramente inclinado, com perdas constantes de água que levavam a custos elevados tanto na água como no seu aquecimento.

“Não somos apologistas de remendos, somos apologistas de soluções que durem”, detalhou.

O autarca sublinha que, na sua opinião, a piscina com mais de 60 anos, nunca deveria ter sido coberta.

Os vereadores da oposição mostram-se preocupados com a situação, sublinhando que os custos já ascendem os 500 mil euros, e obrigam a que, provavelmente, no próximo ano letivo, a Covilhã continue sem soluções, principalmente para a aprendizagem e para os idosos, disse Pedro Farromba.

“Estamos preocupados com os custos e com o timing. A intervenção é necessária, mas neste momento já ultrapassa meio milhão de euros e não estamos sequer a meio”, detalhou. “Já estava previsto que no início do próximo ano letivo não houvesse piscina, a intervenção iria até janeiro de 2025, e com esta nova intervenção é expectável que seja prolongado, não havendo data de abertura”, disse

Vítor Pereira garante que o valor não atingiu o meio milhão, “esse é o somatório de várias intervenções”, disse o autarca. Já sobre a abertura, mostra-se convicto que esta poderá acontecer “logo após o início das aulas”. Lamenta que o tanque tenha de estar fechado, mas para não andar “sistematicamente a interromper o funcionamento” é preciso “resolver o problema de uma vez”.