Misericórdia da Covilhã abre inquérito e vai despedir educadora acusada de maltratar crianças

Um grupo de pais apresentou uma queixa-crime à PSP da Covilhã contra a educadora dos seus filhos devido, alegadamente, a “gritos, berros, safanões, humilhações e até agressões físicas” que ocorreram num jardim de infância da Misericórdia da Covilhã, avança a edição de hoje do JN.

Segundo o jornal, na exposição entregue às autoridades é referido que a educadora “chegou a dar um estalo a uma criança no refeitório porque esta não queria comer, além de obrigar todos a comer, mesmo que vomitassem”. “Não deixava as crianças irem à casa de banho quando sentiam essa necessidade” e discriminava quem tinha “problemas de saúde”.


O Jornal de Notícias desta quinta-feira revela que os episódios denunciados aconteceram numa sala do pré-escolar, com meninos dos 3 aos 5 anos, no ano letivo de 2022/2023. Algumas das crianças acabaram por ser transferidas da instituição este ano letivo e outras transitaram para o 1º ciclo. Na instituição da Covilhã apenas ficaram três. A queixa terá sido subscrita também pela auxiliar da sala, que acabou por se demitir. Quanto à educadora, a Misericórdia já concretizou a sua suspensão e abriu um inquérito.