Os vereadores da oposição, em declarações aos jornalistas no final da reunião privada de sexta-feira, dia 5, da Câmara Municipal da Covilhã, apontaram que na obra há mais de 172 mil euros de trabalhos complementares, cerca de 41,2% do valor total, vincando que tal acontece por falta de planeamento e rigor nestes projetos.
“Todos nos recordamos que o concurso ficou deserto várias vezes, o valor subiu e foi adjudicado a uma empresa, só que a Câmara não aumenta o suficiente, em relação ao valor de mercado e depois temos estas surpresas. A CMC devia lançar o concurso pelo valor de mercado e aí teríamos mais concorrentes”, apontou Pedro Farromba.
Os vereadores da oposição também apontaram que alguns dos trabalhos complementares na obra, como canalizações e outros, deveriam estar previstos no projeto por se tratar de uma infraestrutura antiga.
Recordar que a obra foi a concurso por cerca de 250 mil euros, mas, por não haver interessados, a autarquia subiu o valor da empreitada e acabou por ser adjudicada por cerca de 450 mil
Vítor Pereira esclarece que quando se trabalha com requalificações “é difícil prever tudo” pois “há sempre situações que só acontecem com o decorrer da obra”.
Referir que o protocolo celebrado com o INATEL prevê a comparticipação da instituição na requalificação do pavilhão, na altura orçada em cerca de 200 mil euros, sendo de 100 mil para cada uma das partes.
O INATEL mantém essa comparticipação, suportando a autarquia a restante verba.
As obras estão em fase de conclusão, não havendo data para a abertura do espaço.