Em reunião plenária realizada ontem, dia 1, os reformados mandataram a Inter-Reformados para desenvolver “diligências, ações e iniciativas, conducentes ao cumprimento do acordo estabelecido” que, recorde-se prevê que o desconto nos transportes urbanos para os reformados passe para 75% desde 1 de junho.
No documento final da reunião, enviado a Vítor Pereira, presidente da Câmara Municipal da Covilhã, e aos jornalistas, a Inter-Reformados da União dos Sindicados de Castelo Branco, recordando que a medida deveria entrar em vigor a 1 de junho, teve um primeiro atraso, justificado pela autarquia que garantiu que tal iria acontecer a 1 de julho com retroativos a junho, o que também não aconteceu.
A Inter-reformados diz-se “surpreendida”, uma vez que a “Câmara invoca que a redução, para entrar em vigor, necessita do visto do Tribunal de Contas e do Instituto da Mobilidade e Transportes”.
Face a esse argumento questiona o porquê de a CMC não ter adotado, logo no início da negociação, no início do ano, “as medidas necessárias para ter em tempo útil o visto do Tribunal de Contas e do IMT?”; “por que razão o Presidente da Câmara anunciou em 25 de Abril, quando, ao que agora nos foi dito, ainda não tinham submetido a medida à apreciação do Tribunal de Contas e do IMT?” e “por que razão em junho, quando fizeram o comunicado a justificar o atraso, não deram uma informação completa e inequívoca?”.
Uma situação que a Inter-Reformados considera “lamentável” exigindo “esclarecimentos sobre a forma como os reformados serão ressarcidos do dinheiro pago a mais” e, solicitando que a autarquia “venha publicamente dar os esclarecimentos necessários”, nomeadamente que informe “quando é previsível a resolução do problema”.
Na nota exige-se que a medida seja aplicada no início de agosto, sustentando que “dificilmente o IMT e o Tribunal de Contas colocarão entraves à sua aplicação”, vincando que se trata de uma medida que “não é inédita no país”.