O Post-master em (Humanitarian) Architecture, Infrastructure and Incremental Housing for Crisis contou com a presença de 28 alunos oriundos de 20 países diferentes. A formação atraiu participantes, detentores de cursos superiores e com experiência profissional relevante, de áreas como a Arquitetura, Planeamento Urbanístico, Engenharia Civil, Geografia, Gestão de Desastres e Antropologia.
Esta proposta da UBI visou qualificar profissionais para o desenvolvimento de trabalho em situações de crise que afetam o mundo, como pobreza extrema, desastres, conflitos armados, carências habitacionais relacionadas com fluxos de migrantes, pessoas deslocadas ou refugiados. Um aspeto inovador foi a forte vertente prática e interdisciplinar, focada, através do projeto, na relação entre arquitetura, infraestrutura, habitação, desastres e construção de resiliência comunitária.
O curso teve início a 16 de fevereiro e termina esta sexta-feira, 26 de julho. As 114 aulas online dividiram-se em oito módulos que abrangeram as áreas de Arquitetura e Planeamento Urbanístico, Engenharia Civil, Sociologia, Relações Internacionais e Psicologia.
As sessões foram dinamizadas por 14 docentes da UBI, de diferentes departamentos, como os departamentos de Engenharia Civil e Arquitetura e Sociologia. Entre os oradores convidados, estiveram 36 internacionais, incluindo alguns especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU).
O encerramento do curso irá ser assinalado com uma edição especial da revista “Espaços Vividos e Construídos” (EVC), da Faculdade de Arquitetura de Lisboa. Irá decorrer ainda uma exposição, primeiro em versão online, no website da UBI. A mostra é apadrinhada por António Albuquerque, presidente do DECA.
A versão impressa da exposição fica patente a partir de 1 de outubro, na galeria de exposições do DECA (Faculdade de Engenharia), a par com o lançamento do número especial da revista EVC, que irá contar com artigos produzidos pelos alunos.
O Post-master integrou a oferta formativa do Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura da UBI, em parceria com os centros e grupos de investigação Guest, CiAUD – UBI, C-MADE e GeoBioTec. Contou com alguns apoios nacionais e internacionais, de que é exemplo o da Fundação Calouste Gulbenkian, que atribuiu nove bolsas a alunos de países em desenvolvimento.