UBI recebe acreditação máxima de 6 anos pela A3ES

A Universidade da Beira Interior (UBI) foi reconhecida com acreditação máxima de seis anos pela A3ES – Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Este resultado “surge na sequência da avaliação obrigatória de todas as instituições de Ensino Superior, conduzida por esta agência governamental com o apoio de uma equipa de peritos”, revela a instituição em nota de imprensa.

Para a acreditação pelo período máximo legalmente previsto “contribuíram as conclusões amplamente positivas da análise do funcionamento da UBI no seu todo e da estratégia para o curto, médio e longo prazos, em termos de acreditação dos ciclos de estudos e caracterização geral da instituição, gestão da qualidade, estratégia e governação, educação, investigação e transferência de conhecimentos, internacionalização e cooperação e recursos”.


Para a Comissão de Avaliação Externa (CAE) “as circunstâncias geográficas, sociais e financeiras difíceis do contexto da UBI não a impedem de fazer progressos em todas as componentes da sua missão”.

No plano do ensino, o relatório da CAE “elogia o trabalho da UBI na conceção de cursos em resposta às necessidades do mercado de trabalho”, criando uma ”oferta pedagógica extensa e variada, em constante revisão e atualização”.

A utilização de modelos de aprendizagem ativos e centrados no estudante é outra realidade destacada, de acordo com a universidade.

“É evidente que a UBI atribui uma importância significativa à promoção do sucesso académico dos seus estudantes, implementando várias estratégias que abrangem diferentes áreas: ação social, currículo, apoio pedagógico e envolvimento do corpo docente. Ao nível da ação social, a UBI disponibiliza várias bolsas de estudo e programas de financiamento para apoiar os estudantes, criando condições favoráveis à vida académica”, refere o relatório, transcrito em nota de imprensa.

Sustenta a A3ES que “a UBI está empenhada em preparar os estudantes para o mercado trabalho, oferecendo uma variedade de iniciativas e atividades desde o início do seu percurso académico, incluindo estágios curriculares e extracurriculares com empresas parceiras, proporcionando aos estudantes experiência prática e oportunidades de networking”.

Forte acompanhamento dos diplomados, oferta de orientação e apoio na procura de emprego e no desenvolvimento profissional são exemplos apresentados, nomeadamente a “plataforma Link2UBI”, a aproximação aos “Alumni”, docentes e empresas, e a promoção do empreendedorismo.

Sobre o corpo docente, a CAE destaca a sua estabilidade, “na sua maioria a tempo inteiro, cada vez mais qualificado e com reconhecimento científico”.

Comparativamente com a avaliação anterior, regista um “aumento muito significativo do número e da qualidade das publicações de investigação e reconhecimento internacional de algumas áreas de investigação da UBI”, um trabalho realizado por “pessoal altamente motivado” para uma investigação que “tem impacto no território e na sociedade”.

Num plano mais abrangente, a “UBI é considerada o motor de desenvolvimento da região”. Construiu “uma forte parceria com os municípios locais e da sua região e com as suas empresas” e tem sido capaz de “fornecer formação e conhecimentos especializados a muitas organizações, o que tem contribuído para o desenvolvimento da sociedade e da economia da região”.

No capítulo da Internacionalização, destaca-se a “parceria ativa com a aliança das universidades europeias UNITA – Univeristas Montium” ou número de estudantes internacionais que está “a aumentar”, fazendo parte de uma comunidade de mais de 10.000 estudantes, atualmente.

Além destes aspetos, os peritos destacaram ainda o Plano Estratégico “bem definido” e “coerente com a natureza e a missão da universidade”, que “assenta numa visão alargada, que combina a ambição de ser uma “instituição global e local, reconhecida pela qualidade do seu ensino, pela excelência da investigação e pelas parcerias inovadoras com o tecido empresarial nas suas áreas de especialização, defensora da sustentabilidade, capaz de compreender as atuais dinâmicas de transformação da sociedade e de apoiar o desenvolvimento da comunidade, em Portugal e no mundo”.