Tanto a maioria como a oposição na Câmara Municipal de Belmonte elogiaram a edição de 2024 da Feira Medieval do concelho, apontando, no entanto, que há arestas para limar no futuro.
Na quinta-feira, 22, durante a primeira reunião pública do executivo depois do evento, que decorreu entre 9 e 11 de agosto, os eleitos na Câmara Municipal foram unanimes a elogiar globalmente o certame, embora todos apontem que, na animação de rua, há situações a melhorar.
O presidente da Câmara Municipal, António Dias Rocha, foi o primeiro a apontar essa lacuna, sublinhando que durante os momentos em que esteve na Feira não viu a animação dos grupos que foram contratados para o efeito.
“Vi pouco e poucos grupos dos que contratámos para andarem na rua, para além disso acho que esteve dentro da normalidade. As pessoas estavam minimamente satisfeitas, e os comerciantes e os feirantes que vieram à feira estavam satisfeitos com os negócios que fizeram”, disse.
Carlos Afonso, vereador eleito pela CDU, salienta o mesmo aspeto, avançando que “há falta de coordenação” na atividade desses grupos, que acabam por estar muitas vezes parados no mesmo local.
Criticou também a questão de circulação de pessoas no castelo, que muitas vezes ficava congestionada, apontando que é necessário entrar e sair por locais diferentes.
Este foi o primeiro ano em que foi cobrada entrada na Feira, que gerou uma receita próxima dos 20 mil euros, com cerca de 18 mil entradas vendidas.
Um modelo que será melhorado no próximo ano, disse o presidente, salientando que este “é o caminho para melhorar a própria feira”.
Apesar das arestas a limar o evento foi um êxito e regressa em 2025, conclui.
Foto: Câmara Municipal de Belmonte