Câmara da Covilhã adota medidas para “minimizar os efeitos nefastos” ocorridos no Jardim Público

A Câmara Municipal da Covilhã vai aumentar a vigilância policial para 24 horas e colocar câmaras de vigilância “nos sítios mais críticos da cidade”, de forma a “minimizar os efeitos nefastos” que ocorreram na zona do Jardim Público.

A informação foi avançada por José Armando Serra dos Reis, vice-presidente da autarquia, em declarações à RCC, à margem do comunicado do CDS-PP Covilhã, que acusava a câmara de “tentar minimizar e esconder” o aumento da criminalidade.


“O executivo está a adotar medidas, como aumentar a vigilância policial e colocar um conjunto de câmaras de vigilância nos sítios mais críticos, de forma a minimizar os efeitos nefastos destes focos de pessoas totalmente desintegradas, com comportamentos de repudio. Estamos atentos e iremos fazer todo o trabalho que nos compete”, explicou.

Contactado pela Rádio Covilhã, o autarca “lamenta” que o CDS-PP “faça campanha política de uma situação completamente isolada”, sublinhando que “o concelho é muito seguro”.

“O fenómeno que aconteceu veio completamente deslocado e à margem daquilo que é a nossa cidade, os nossos munícipes e o modo como se sentem as pessoas que no visitam. A nossa preocupação é continuar a afirmar a Covilhã como cidade segura”, vincou Serra dos Reis.

O vice-presidente do município avançou que, ainda hoje, vai reunir com os proprietários dos estabelecimentos localizados na zona do jardim “para ver as medidas que temos que tomar”.

O autarca sublinhou que “fenómenos destes não são a regra”, continuando a “lamentar que, politicamente, se queira criar uma imagem que não é a real”.

Em resposta à Comissão Política Concelhia do CDS, Serra dos Reis sublinha que “não se trata de esconder”, vincando que “não se pode é criar um clima que não é o real, mas sim tomar medidas e resolver o problema”.

“Não podemos dramatizar ou tornar norma aquilo que são atos isolados”.

Recordar que, em nota de imprensa enviada à nossa redação, o CDS salientava o “aumento da criminalidade”, que gera “um sentimento de insegurança entre os covilhanenses”.

“Alguns acontecimentos graves vieram realçar o problema que a Covilhã tem enfrentado nos últimos tempos: uma maior e mais grave criminalidade. Tal gera um aumento alarmante do sentimento insegurança dos covilhanenses, que são surpreendidos com notícias de atuações grupais e perigosas, que a autarquia tenta, irresponsavelmente, minimizar e esconder”, pode ler-se no documento.