Covilhã: Fundação espanhola garante acesso a banco de dado de ADN à Academia Portuguesa de Fibromialgia

A Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica passou a ter acesso ao banco de dados de amostras genéticas do Banco de ADN de doentes com Fibromialgia da Fundación FFC (Fundación de Afectados y Afectadas de Fibromialgia y Síndrome de Fatiga Crónica), com sede em Espanha.

Em nota de imprensa, a Academia Portuguesa de Fibromialgia garante que o objetivo desta parceria passa por “impulsionar a pesquisa científica e melhorar abordagens no diagnóstico e tratamento desta condição”.


A iniciativa decorre através da assinatura de um memorando de entendimento que prevê a colaboração na cedência e utilização do banco de dados.

A cerimónia de assinatura oficial aconteceu dia 12 de julho, no Anfiteatro Amarelo da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior (FCS-UBI). O acordo foi assinado pelo presidente da Academia Portuguesa de Fibromialgia, José Gil, e pela presidente do Conselho de Administração da Fundación FFC, Emilia Alberch.

Durante o evento, Emilia Alberch, doutorada em Antropologia, deu uma palestra na qual destacou “a relevância histórico-científica das amostras genéticas para a investigação biomédica no campo da Fibromialgia”.

O acordo entre a Fundación FFC e a Academia Portuguesa de Fibromialgia é, segundo nota de imprensa, um “passo significativo na colaboração internacional em saúde, sem precedentes em investigação biomédica na área da fibromialgia e síndrome de fadiga crónica”.

A cerimónia contou, ainda, com uma homenagem a Alfred Blasi Escude, Académico de Mérito da Academia Portuguesa de Fibromialgia, Síndrome de Sensibilidade Central e Dor Crónica.

Escude, considerado uma das figuras mais destacadas na área da fibromialgia e da sensibilidade central, apresentou a comunicação “Experiências de Autocura de um Doente com Fibromialgia: O Valor do Doente Experiente”.

A sessão foi encerrada com o discurso do Reitor da UBI, Mário Raposo.