A Infraestruturas de Portugal, IP, investiu cerca de 77 milhões de euros nas obras de remodelação da via-férrea entre a Covilhã e a Guarda, recuperou as estações, nomeadamente as do concelho de Belmonte, que agora estão fechadas.
Uma situação que priva os utentes de casas de banho no local.
Uma denúncia feita durante a Assembleia Municipal de Belmonte, na sexta-feira, dia 27, pelo grupo municipal do PSD.
Humberto Barroso diz que esta situação “não é aceitável, e tem gerado críticas e revolta”.
“As pessoas «aliviam-se» nas esquinas, a céu aberto, junto á estação. A falta de casas de banho públicas nas estações pode parecer uma coisa de somenos, para quem está nos gabinetes em Lisboa, mas não é para quem usa o comboio todos os dias”. “A bancada do PSD considera esta situação desumana e terceiro-mundista”, disse, recomendando ao executivo liderado por Dias Rocha que faça a reivindicação de sanitários públicos nas estações juntos das Infraestruturas de Portugal.
António Dias Rocha também se mostra revoltado com a situação que, disse, já reportou à CP, mas nada foi feito.
Pondera mesmo apresentar o caso ao ministro que tutela a pasta com quem vai reunir dia 9 de outubro.
“Já falei à CP. Entra por um ouvido e sai por outro, não querem saber. Se calhar é demais incomodar do Sr. Ministro com isto, mas é inadmissível. A questão dos bilhetes, ainda se podem comprar no comboio ou pela internet, agora as casas de banho fechadas, é inadmissível, não se compreende porque é que fizeram as obras”, concluiu o autarca.
Um caso que o autarca promete não deixar cair no esquecimento, continuando a reivindicação junto das entidades competentes.