O Município de Belmonte continua a reclamar junto da Infraestruturas de Portugal, IP, apoio para a beneficiação das vias que foram afetadas pelo trânsito de pesados aquando das obras na linha da Beira Baixa e agora na durante a intervenção na linha da Beira Alta.
Na Assembleia Municipal de quinta-feira, dia 25, Dias Rocha deu conta que há quatro processos em tribunal para conseguir indeminizações, contra a própria IP e contra as empresas que estão a operar nestas obras.
“São processos que já metemos há alguns anos. A lei diz que estão previstas indeminizações para os municípios onde essas viaturas circulam e a verdade é que não nos deram indeminização nenhuma nem quiseram saber”, lamentou o autarca.
Vincando que vai reunir a 9 de outubro com o Ministro das Infraestruturas, mostra-se “esperançado”, sublinhando que “o Ministro tem um passado autárquico, estou convicto que está sensibilizado para estes problemas das autarquias”, disse.
António Dias Rocha respondeu desta forma à recomendação feita pelo grupo municipal do PSD para que exigisse junto das Infraestruturas a reparação das vias.
O autarca mostrou estranheza pelo facto de a IP ter assumido fazer obras nas estradas da Covilhã e não em Belmonte.
“há uma diferença grande entre Belmonte e Covilhã. A Covilhã teve menos prejuízo, as suas estradas sofreram menos. A Covilhã tem mais riqueza de impostos do que nós, ou talvez porque o Sr. Presidente da Câmara da Covilhã é amigo do presidente das Infraestruturas, não sei, eu não sou amigo e também nunca pedi ao Presidente da IP para me receber, mas pedi ao Ministro e vou expor a situação no dia 9”, disse.
Sobre as estradas o presidente da Câmara Municipal de Belmonte garante que, mesmo que não haja apoio a Câmara Municipal de Belmonte irá avançar com o arranjo da via entre o Ginjal e a Ponte São Sebastião, bem como com os acessos a Belmonte, desde as duas rotundas, embora neste caso nem seja um piso betuminoso mais leve.
Para além do dossier estradas António Dias Rocha leva ao Ministro o dossier habitação, para tentar “acelerar o processo” de construção dos 30 fogos previstos para Belmonte e 50 para Caria.