A Câmara Municipal da Covilhã vai manter a taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para os prédios urbanos em 0.3 e para os prédios rústicos em 0.8.
A proposta prevê descontos de 30 euros para famílias com um filho, 70 euros para famílias com dois filhos e 140 euros para famílias com três ou mais filhos.
Em relação à derrama, as empresas com sede no concelho ficam isentas deste imposto, as que têm um lucro abaixo de 150.000 euros baixa de 1% para 0.1%, as que têm mais de 150.000 euros pagam 1% de derrama.
Vítor Pereira, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, dá conta que, entre IMI (850.000 euros) e derrama (450.000 euros), contabiliza-se um total de 1.300.000 euros que não entram nos cofres da autarquia.
“Para terem uma ideia, entre IMI e derrama, estamos a falar de 1.300.000 euros que não entram nos nossos cofres. Ou seja, ficam na sociedade civil, ficam nas empresas, ficam nas famílias, ficam nas instituições. É dinheiro que todos eles aforram ou podem utilizar como bem entenderem e certamente que o vão aplicar bem”, acrescenta.
No entanto, o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã acredita que este é um apoio para as famílias e um incentivo à fixação das pessoas no concelho.
“É um apoio que damos às famílias, aos nossos munícipes e que é fundamental e aumenta a capacidade das famílias para fazerem face a outras despesas e, por outro lado, é um incentivo (no que diz respeito ao IMI) à compra, à manutenção de casa, algo que pode contribuir para fixar as pessoas no nosso concelho”, afirma.
Para Vítor Pereira este é o “cumprimento de uma obrigação que assumi desde o início do mandato, trazer a este executivo propostas que nos conduzissem à redução dos impostos ao mínimo e, se possível, isenção”, diz o autarca.
“Aqui está mais uma prova de que cumprimos a nossa palavra e que a mantemos. Porque não chegámos hoje à taxa mínima e vamos manter essa decisão, apesar de isso significar que a Câmara passe a ter menos receita. Nós estivemos aqui a discutir a questão do dinheiro e como o empregar da melhor forma e a verdade é que esta é uma forma muito virtuosa de empregar o dinheiro, fazendo-o poupar às famílias, às empresas, aos cidadãos e às instituições”, acrescenta.
A manutenção da taxa foi ontem aprovada na reunião pública do executivo e será discutida na próxima reunião da Assembleia Municipal da Covilhã marcada para dia 30 de setembro.