O Penta Clube da Covilhã celebrou, no sábado, dia 21 de setembro, 14 anos de existência. Nuno Gravito, presidente do PCC, proferiu, no seu discurso de aniversário, que todos os anos surgem dificuldades e “este ano não fugiu à regra e tivemos um grande obstáculo”, referindo-se à impossibilidade dos atletas utilizarem a piscina municipal.
“É com grande pena que não temos a piscina, o que nos condiciona muito a atividade do clube nas modalidades do pentatlo e da natação. À parte disso, vamos tentando condicionar estas falhas, colmatando com alternativas, não só na natação, mas também naquilo que são as estruturas de apoio ao clube”, diz.
Relativamente às alternativas para os atletas de natação, José Miguel Oliveira, vereador com os pelouros do associativismo e do desporto, diz que foi solicitado, ao Município do Fundão, que tivesse abertura para receber os praticantes da Covilhã nas suas instalações.
“Solicitámos ao município do Fundão que tivesse abertura e sensibilidade para acolher os clubes e os praticantes da Covilhã, já numa sobrecarga muito grande da sua instalação e aumentámos o apoio ao Penta Clube, de forma a conseguir custear o aumento das despesas de transporte e de logística que estão associadas a estas contrariedade e é esse caminho que nós vamos continuar a seguir”, afirma o vereador.
José Miguel Oliveira acredita que “a Covilhã merece mais e melhores infraestruturas desportivas” e esclarece que “a piscina tinha problemas de perdas de água muito grandes” e, como tal, foram necessárias “sondagens geológicas profundas” para perceber o que é que se estava a passar.
O vereador aproveitou a celebração dos 14 anos no PCC para anunciar, ainda, que está a ser pensada, com a Federação Portuguesa de Natação e com outras entidades, uma nova estrutura de natação, prevista para daqui a dois anos.
Apesar das dificuldades, Nuno Gravito acredita que o clube está “mais forte, maior, mais vivo”, conta com mais atletas e com mais atividade. “Está mais crescido, mas ainda é um jovem com 14 anos que está no auge da energia e que, se não for devidamente apoiado, pode condicionar muito a sua progressão”, esclarece.
Questionado sobre qual a melhor prenda que o clube poderia receber, o presidente do Penta Clube da Covilhã garante que há dois anos seria a existência de uma sede, mas que hoje a melhor prenda é a “reabilitação da piscina municipal”.
Nuno Gravito assegura que o clube trabalha todos os dias para que os atletas “não sintam que o desporto está ao abandono, para que não sintam que não têm apoio das estruturas e dos treinadores e que o associativismo está vivo e é essencial ao desenvolvimento das cidades, do país e dos cidadãos”.
Quanto a iniciativas futuras, o presidente do PCC destaca o “Laser & Run Park”, uma atividade que passa por desenvolver a modalidade nos parques verdes da cidade, o “Penta Total”, que vai levar o Penta Clube a todas as escolas e a diversas instituições, o “Serra Mostra Challenge”, que se perspetiva prolongar para 2025, o “Penta Kids” e a “Academia de Pentatlo” com o Conservatório.