Encerramento de parques infantis questionado na AF Covilhã e Canhoso

Na Assembleia de Freguesia de Covilhã e Canhoso, que se realizou ontem, dia 24 de setembro, o tema da abertura e posterior encerramento dos parques infantis da cidade foi questionado.

Luís Dias, eleito pela coligação “Juntos Fazemos Melhor” na Assembleia de Freguesia de Covilhã e Canhoso, acredita que os jardins infantis deviam ser “espaços de lazer e segurança para as nossas crianças” e afirma que a população merece uma explicação.


“Depois de serem renovados, não se compreende porque é que agora estão encerrados. Suspeita-se que não cumpram a legislação, mas a população merece uma explicação concreta. Estes espaços são fundamentais para o bem-estar das famílias, das crianças da nossa freguesia e não podem ficar fechadas sem uma explicação clara”, assegura.

Também Miguel Fiadeiro, eleito da CDU na Assembleia de Freguesia de Covilhã e Canhoso, concorda que a abertura e encerramento dos parques é “uma autêntica anedota” e “um desrespeito para com as crianças”.

“Abre sem placas informativas, fecha sem qualquer informação e, portanto, não estamos a servir bem a população. A população tem de saber o que é que se está a passar e é importante, uma vez que foram feitos esses investimentos, que eles funcionem”, admite.

Em relação aos parques, Carlos Martins, presidente da União de Freguesias, diz que “todos os parques infantis da responsabilidade da Junta estão em funcionamento e todos cumprem o regulamento”, garante.

Recordar que na reunião pública da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, presidente da autarquia, explicou que o encerramento se deve à falta de placas indicativas, para que estes fiquem de acordo com a lei, e que a autarquia está a desenvolver diligências para solucionar a questão.