Falta de segurança preocupa Assembleia de Freguesia da Covilhã e Canhoso

A Assembleia de Freguesia da Covilhã e Canhoso reuniu na terça-feira, dia 24, e revelou preocupações com a falta de segurança que tem existido na cidade e com as propostas que a Câmara Municipal da Covilhã apresentou para solucionar o problema.

Luís Dias, eleito pela coligação “Juntos Fazemos Melhor”, acredita que a falta de iluminação agrava as situações de violência e insegurança e questiona-se sobre o atraso da instalação das câmaras de vigilância.


“A falta de segurança é outra preocupação crescente por parte dos fregueses. Jardins públicos estão sem iluminação, o que cria um ambiente propício à insegurança. Recentemente tivemos um incidente grave, em que um empresário foi esfaqueado. Este tipo de ocorrências aumenta o sentimento de insegurança da nossa comunidade e a falta de iluminação só agrava a situação. Sabemos que a CMC já aprovou a instalação de câmaras de videovigilância para melhorar a segurança, mas onde estão essas câmaras? Porque é que o processo continua pendente? Será que estamos à espera que aconteçam mais incidentes graves para agir?”, interroga.

José Horta, também eleito pela coligação “Juntos Fazemos Melhor”, mostra-se preocupado com a questão do agravamento da insegurança na cidade e lamenta que o um “assunto tão grave” esteja a ser tratado com “ligeireza”.

“A questão da segurança não é só no Jardim Público. É no Jardim Público, em Santa Maria, no chamado Bairro Alto da Covilhã e em vários outros pontos da cidade. Obviamente que o desenvolvimento tem um pouco a ver com isto. A imigração cada vez é maior, o número de estudantes também é maior e, havendo mais gente, há mais possibilidades dessas coisas acontecerem. O que eu não posso admitir é que este assunto seja tratado de uma forma muito redutora”, admite.

Para além da forma redutora com que acredita que o assunto está a ser tratado, José Horta admite que, com o aproximar das eleições, nota “mais uma feira de vaidosismo do que propriamente competência, técnica e política de resolver problemas aos cidadãos da Covilhã”.

Carlos Martins, presidente da União de Freguesias de Covilhã e Canhoso, concorda com o assunto e admite que o problema deve ser resolvido o mais rapidamente possível, admitindo que a Junta já tem vindo a falar da questão da iluminação há muito tempo.

“Então o senhor Presidente da Câmara, ao fim de 11 anos é que vem dizer que é preciso reforçar a iluminação no Jardim Público? Se a Junta tem falado sempre no assunto? Temos conversado com os moradores e com os comerciantes há tanto tempo e agora é que vem? Costuma dizer-se que mais vale tarde do que nunca, mas eu sou contra isso. Não. É hoje, é já. Não pode ser amanhã, amanhã posso não estar cá e eu gostava de ver”, afirma o Presidente da União de Freguesias.