A obra de requalificação do Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo de Mação reabriu dia 30, após a remodelação do piso térreo, num investimento de 300 mil euros promovido pela Câmara Municipal.
O Museu reabriu com um “espaço renovado e mais atrativo”, com “uma nova fachada e com o piso térreo modernizado”, com espaço expositivo, sala de conferências e uma pequena loja.
A reserva do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação integra atualmente cerca de 6.000 peças, provenientes de prospeções e de escavações (com destaque para os registos de contextos de arte rupestre e para as coleções de indústrias líticas associadas aos depósitos fluviais do Tejo) e achados isolados com valor patrimonial (especialmente da Idade do Bronze).
O Museu Municipal surgiu em 1943 na sequência de achado arqueológico do Porto do Concelho, por iniciativa de João Calado Rodrigues e com o apoio da Câmara de Mação.
Em 1967, Maria Amélia Horta Pereira foi convidada a estudar a coleção e a elaborar um projeto de Museu, que só viria a ser concretizado em 1986, altura em que abriu ao público com coleções de arqueologia, etnografia e arte.
No ano 2000 iniciou-se um novo ciclo com a descoberta, em 06 de setembro, das gravuras rupestres no vale do rio Ocreza, com o Museu de Arte Pré-Histórica e do Sagrado do Vale do Tejo a contar hoje com um centro internacional de formação e investigação, tendo Luís Oosterbeek como diretor científico.