PCP sinaliza problemas nas escolas e solicita dados sobre despesas com a educação

A Direção da Organização Regional de Castelo Branco (DORCB) do PCP acompanhou, ao longo dos últimos dias, a abertura do novo ano letivo 2024/2025, na região. Em nota de imprensa, o PCP sinaliza “preocupações antigas e não resolvidas ao longo dos anos” e, ainda, “o aparecimento de novas realidades”.

Continuam a faltar assistentes operacionais, devido à “ausência de contratações por parte das Câmaras Municipais” e terapeutas da fala, ocupacionais e de psicomotricidade, sendo que “não é oferecida formação específica aos assistentes operacionais que estão afetos ao acompanhamento de alunos do Ensino Especial”.


Além da falta de pessoal, o PCP destaca a degradação do parque escolar, dos edifícios e das salas de aula e a falta de equipamentos de apoio à atividade dos docentes e alunos. “A manutenção e requalificação dos edifícios e espaços é uma necessidade permanente que exige investimento público”, acrescenta o PCP.

Em relação aos jardins de infância e às escolas do 1º ciclo, destaca-se, também, o facto das crianças terem acesso às refeições em espaços sem condições adequadas.

As escolas têm “turmas com um número de alunos acima do previsto na Lei e com um elevado número de alunos imigrantes”. O aumento de alunos imigrantes é uma realidade nova e, segundo o PCP, “o Ministério de Educação não encontrou a resposta adequada com meios, regras ajustadas, docentes formados para o Ensino do Português Língua Não Materna e plano de integração dos alunos imigrantes”.

Devido a todos estes problemas, o PCP decidiu solicitar, a todos os municípios do distrito de Castelo Branco, “a informação sobre as despesas e receitas com a Educação, nomeadamente nas áreas de despesas com pessoal, transportes, alimentação, conservação e manutenção de edifícios e equipamentos, contratação de serviços externos essenciais (luz, água, comunicações), ação social escolar e outras”.