A falta de multibanco na zona da Estação, na Covilhã, que se sente desde dezembro de 2023, quando a última das entidades bancárias que ali existiam fechou portas, pode ser suprimida em breve, garantiu o presidente da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, sublinhando que, embora com encargos avultados com a instalação e renda mensal, há uma entidade bancária interessada em instalar o equipamento na sede da junta.
Carlos Martins falava na sessão de esclarecimento que promoveu ontem ao final da tarde, em que cerca de meia centena de moradores se juntaram, avançando que os custos podem ser minimizados com um protocolo que será formalizado com a Câmara Municipal da Covilhã.
Uma situação que a própria Junta colocou à Câmara, depois de ter conhecimento que a autarquia suporta os custos com equipamentos idênticos em outras freguesias, disse o Presidente da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso.
“Tive conhecimento de que a Câmara Municipal de Covilhã suporta os custos de máquinas multibanco instaladas em algumas freguesias e, de imediato, mandei email para a Câmara Municipal da Covilhã e ao fim de algum tempo recebi a resposta para que apresentasse uma estimativa de custos para que fosse analisado na Câmara”, relatou Carlos Martins.
Sublinha que foi “a primeira vez que recebeu um email do senhor presente da Câmara”, neste caso a propor o protocolo. Apesar de sublinhar que a iniciativa partiu da Junta, Carlos Martins disse que o Importante é resolver o problema.
“Não perdemos mais tempo, respondemos logo sim e até já temos orçamento para alguns os trabalhos necessários para a instalação do multibanco e imediatamente enviamos o email para a entidade bancária, a única que se mostrou interessada, para reunir connosco”, apontou.
Há vários trâmites a seguir, garantiu o presidente da Junta de Freguesia, mostrando-se “empenhado, como está desde a primeira hora, em resolver a questão”.
Recordou que antes mesmo do banco ter fechado no local, a Junta já estava a tentar uma solução, entrou em contanto, ao longo do último ano, com diferentes entidades bancárias, chegou a reunir e a promover um encontro entre um representante da SIBS e os comerciantes do Centro Comercial da Estação, mas não foi possível chegar a acordo.
Relata que todos os bancos que contactou no último ano colocaram entraves, sendo que aquele com quem reuniu mais vezes, sempre disse que não tinha máquinas disponíveis para colocar.
Finalmente o caso “está bem encaminhado”, disse Carlos Martins. A Junta assume que irá desenvolver todas as diligências e fará o ponto da situação aos eleitos na Assembleia de Freguesia, que sempre estiveram unidos nesta reivindicação, bem como ao grupo de moradores que se constituiu para dar força a esta luta.