Faleceu hoje, dia 23 de outubro, António Pinto Pires, natural da Covilhã, conhecido professor, historiador, escritor e defensor dos caminhos de ferro.
Nasceu em fevereiro de 1954, licenciou-se em História, variante de história contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade Coimbra. Após a licenciatura inicia a carreira de professor, profissão que exerce na Escola Básica Pêro da Covilhã. Membro da APAI, Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial, APPI, Associação Portuguesa do Património Industrial e APSPCI, Associação Portuguesa para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial.
Recebeu, da Câmara Municipal da Covilhã, em 2019, a medalha de Mérito Municipal Grau Prata, pelos serviços prestados em prol do engrandecimento do concelho.
Na Covilhã, em 1991, conjuntamente com outros aficionados funda “O 6 de Setembro”, Grupo de Amigos do Caminho de Ferro da Beira Baixa.
Em 2004, conclui o Mestrado em Museologia, na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, com a dissertação intitulada “O Museu Nacional Ferroviário e Polinucleado – Um Museu em Construção”, onde prosseguiu como doutorando no estudo do mesmo tema.
Foi o 1º presidente da Comissão Executiva Instaladora do Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, cargo que exerceu entre 1997 e 2002 e coautor do 1º plano diretor para este museu.
De 2002 a 2008 foi assessor do Município de Alcanena, na área do património museológico, tendo colaborado na execução de diversos projetos nessa área, nomeadamente do Museu do Curtume.
Colaborou com o Munício da Covilhã, sendo curador de diversas exposições.
Colaborou também com inúmeras publicações regionais, e nacionais, onde publicava, assiduamente, crónicas de opinião.
Publicou diversos livros sobre património local e a Linha da Beira Baixa.
O velório decorre hoje, a partir das 17:00 no Centro Funerário da Agência Paraíso.
O funeral realiza-se amanhã, pelas 13:00 seguindo o corpo para o Crematório do Complexo Funerário de Castelo Branco.