28 miúdos estão a frequentar a “escolinha de bombeiros” da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Covilhã. Um sonho antigo da corporação que está a ganhar forma, dá conta o comandante Luís Marques, considerando o dia do início dos trabalhos, dia 27 de outubro, “um dia extraordinário”.
“Foi um dia extraordinário para nós, era um sonho que há muito tempo tínhamos”, disse.
A escola começa com 28 miúdos, entre infantes e cadetes. “Um percurso que vamos fazer com eles e que nos está a motivar muito”, apontou ainda o comandante.
Para além dos miúdos, estão em formação nos Bombeiros Voluntários da Covilhã 17 estagiários, o que pode levar a corporação a atingir “o velho objetivo dos 120 bombeiros”, realça Luís Marques.
Frisa que na atualidade o corpo ativo tem 103 bombeiros e que estes novos 17 recrutas terão um percurso de 6 meses de formação, para que, em junho, estejam aptos “a juntar-se às fileiras dos BVC, aumentando a capacidade de resposta”.
“Temos 103 bombeiros, mas sabemos que devido às várias etapas da vida, alguns acabam por sair. O objetivo é todos os anos ser capazes de renovar o corpo de bombeiros para não deixar que ele mingue, mas que cresça e garanta mais socorro”, realça.
De resto a formação é a palavra de ordem no que respeita ao corpo de bombeiros, refere Luís Marques. Explica que aposta é na formação contínua, semanal e para todos os elementos, e, sempre que possível, enviar elementos para formações externas, dando o exemplo de dois bombeiros que por estes dias estarão em Espanha num curso de resgate. “O objetivo, enquanto comandante, é ter cada vez bombeiros mais preparados e melhor formados”, conclui.