Parte do teto do edifício do Canhoso da União de Freguesias ruiu há 9 meses e continua por reparar. Em nota enviada aos jornalistas a CDU exige o início imediato das obras, acusando a Câmara Municipal da Covilhã e da União de Freguesias de não se entenderem, e assim, prejudicarem a população.
Salientando que o “limite das peripécias” no local foi esta situação dá conta que, “desde então, para além da troca de acusações e piropos entre a Junta de Freguesia e a Câmara, ambas do mesmo partido – imagine-se se não fossem – nada foi feito”.
“A situação mantém-se, o que ruiu continua por reparar, os trabalhadores e as populações que se lixem”, está escrito no documento.
A CDU sublinha que “a situação envergonha e é inaceitável”, detalhando que a Câmara Municipal, enquanto senhorio, “é responsável pela obra, que prometeu com brevidade, mas até agora nada fez”. “A Junta de Freguesia tem razão, mas não pode perder a razão. Nem a população, nem a obra em causa podem servir de arma de arremesso eleitoral”, frisa.
“A CDU condena por isso a postura de «costas voltadas», a falta de articulação entre a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal, que prejudica gravemente as populações e agrava os problemas”, e “exige o início imediato das obras para que de uma vez por todas o edifício possa desenvolver todas as valências e cumprir a função para a qual foi construído: servir a população”, concluiu a nota.
Recordar que em fevereiro, no local, o presidente da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, Carlos Martins, exigiu a reparação imediata dos danos e acusou a CMC de não ter reparado as infiltrações no edifício que levaram à derrocada, apesar dos sucessivos avisos.
A Câmara Municipal da Covilhã sublinhou que a situação decorreu do longo período em que o edifício esteve sem utilização e que tudo faria para que a intervenção decorresse com a maior brevidade possível.
Foto: Arquivo RCC