CMC investe cinco milhões de euros em Estratégia Local de Habitação

No âmbito da Estratégia Local de Habitação, a Câmara Municipal da Covilhã tem a decorrer 117 fogos de reabilitação e 13 fogos para construção num valor global de cerca de cinco milhões de euros, avançou Vítor Pereira na última reunião do executivo.  

“No primeiro direito temos comparticipações aprovadas no montante de 2 milhões e 173 mil euros, referenciando três projetos que já estão concluídos no valor de 750 mil euros, sete empreitadas em curso no valor de 2 milhões e 142 mil euros e um concurso de empreitada a decorrer no montante de 272 mil euros e dois concursos de empreitada para aprovação no montante de 633 mil euros. Estamos a falar de uma verba de 3 milhões e 798 mil euros. Na Bolsa Nacional de Alojamento Urgente e Temporário (BNAUT) temos um concurso de empreitada a decorrer no valor de 183.745 euros e aquele que vamos aprovar hoje, se for a vontade da maioria do nosso executivo, um concurso num montante idêntico. No arrendamento acessível, no que está relacionado com o chapéu da CIM-BSE, temos dois concursos de empreitada e estamos a falar de 888 mil euros”, detalhou o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã.


O assunto foi trazido ao debate por Regina Gouveia, vereadora na Câmara Municipal da Covilhã, que mostrou preocupação com a falta de resposta por parte do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e do Governo, colocando em causa muitos dos projetos do município na área da habitação.

“Nós temos muitas candidaturas e projetos por analisar por parte do IHRU, faltam-nos imensos relatórios e resultados e nós temos um tempo muito curto e temos tudo planeado, quantos meses são precisos para a execução de cada projeto. Portanto, objetivamente, a falta de respostas, de análises e de resultados por parte do IHRU e do Governo está a colocar em causa muitos projetos”, explicou.

Regina Gouveia não deixou de salientar que, apesar dos percalços, o Município da Covilhã está a desenvolver “mais projetos do que aqueles que foram aprovados” e lamenta que “não se possa fazer tudo”, uma vez que “a estratégia é muito ambiciosa”.

Vítor Pereira concordou que “os prazos apertam”, dado o prazo limite do PRR, e assegurou que o Município “carregou no acelerador”, que se encontra “em boa velocidade”, mas que estaria melhor se o anterior e o atual Governo lhes tivesse “facilitado a vida”.