A Câmara Municipal da Covilhã vai lançar um concurso para a substituição de todas as luminárias do concelho, de modo a aumentar a potência da iluminação, avançou Vítor Pereira na última reunião pública do executivo que decorreu na sexta-feira.
O anúncio surgiu da intervenção de Pedro Farromba, vereador eleito pela coligação “Juntos Fazemos Melhor”, que se mostrou preocupado com a falta de iluminação na cidade e nos perigos que isso pode trazer para a segurança dos cidadãos.
“Desde que foi feita a alteração para LED, nós temos todos percebido que existe menos iluminação na cidade e que há algumas zonas que são perigosas pelo facto das luminárias não terem a potência suficiente para iluminar as faixas de rodagem e os passeios ou porque algumas delas estão envolvidas com árvores e não transmitem a luminosidade necessária”, disse.
Pedro Farromba pediu a Vítor Pereira que interviesse “urgentemente” para colocar iluminação de modo a que se pudessem ver todas as passadeiras, pintá-las e, ainda, colocar luzes de aviso no pavimento.
Dadas as preocupações do vereador, o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã assegurou que já deu instruções “há muito tempo” para que “colocassem toda a iluminação com potência máxima”, de modo a tornar “mais visível o espaço público” e aproveitou para anunciar o concurso para a substituição de todas as luminárias do concelho.
“Aproveito a ocasião para dizer que está em fase final de elaboração do caderno de encargos para o lançamento do concurso da substituição de todas as luminárias do concelho, no sentido de conseguirmos que a iluminação tenha a máxima potência. Aliás, as instruções que dei é que seja possível ver-se uma moeda que cai no chão. E há espaços que devem ser privilegiadamente iluminados, desde logo passadeiras, sítios com muita frequência de público e circulação de pessoas e que o façam da forma mais confortável e segura”, garantiu.
Vítor Pereira referiu que o concurso, além de prever aumentar a intensidade da luminosidade, também tem como objetivo uma poupança de 75% ao nível da iluminação.
O Presidente da Câmara anunciou que confiaram o caderno de encargos e o concurso a uma “entidade externa e competente”, à qual pediram que o concurso “fosse o mais transparente possível” e no qual “todas as empresas pudessem concorrer”. Houve, ainda, um pedido para que fossem “inovadores”, recorrendo às mais “modernas tecnologias”, solar e eólica, de modo a corresponder às necessidades de iluminação de todo o concelho.