Assembleia de Freguesia da UF Covilhã e Canhoso aprova orçamento de 600 mil euros

A Assembleia de Freguesia da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso (UFCC) aprovou, ontem ao início da noite, o orçamento para 2025. A rondar os 600 mil euros, os documentos foram aprovados com 6 votos a favor e 7 abstenções.

Carlos Martins, presidente da União de Freguesias, agradeceu a todos os eleitos que participaram nas Assembleias de Freguesia de “forma construtiva” e que permitiram o sucesso do mandato.


“Mais uma vez, quero expressar o meu bem-haja a todos aqueles que estiveram nesta Assembleia de Freguesia de forma construtiva. Apenas de forma construtiva, sem interesses pessoais, e a prova disso é que estamos a um ano do final do mandato e, se não fossem os vossos contributos e a vossa postura responsável, certamente o mandato não teria corrido tão bem como tem corrido até hoje”.

Luís Dias (Juntos Fazemos Melhor), chamou a atenção para a correção futura de algumas lacunas presentes no documento, relacionadas com o incumprimento do prazo legal de envio aos eleitos da proposta de orçamento para 2025 e com o incumprimento da regra orçamental referente à falta de protocolo do investimento da CMC na UFCC até 2029.

“Ainda que, sob uma perspetiva de alternativa, pudéssemos propor ajustes ou abordagens diferentes identificamos que, do ponto formal, o orçamento em análise tem algumas lacunas. Embora não deva condicionar a execução do orçamento, não merece a nossa total aprovação. Mesmo assim reiteramos a nossa permanente postura construtiva e de colaboração, de forma a contribuir para uma gestão mais eficaz e mais transparente da nossa freguesia”, declarou.

Sandro Gaio (PS) elogiou a “abertura e o respeito deste executivo a todas as propostas que chegam aquando a elaboração deste documento”. Saúda, ainda, os eleitos pelo “sentido crítico e de responsabilidade” na elaboração do mesmo. Destaca também o apoio às famílias, instituições e empresas através de uma “política de proximidade”.

Miguel Fiadeiro (CDU), na sua declaração de voto, garantiu que os documentos relativos ao orçamento são “mais do mesmo”.

“Pode o executivo dizer que «mais do mesmo» são as nossas críticas, o problema é que, com esta junta, se não é «mais do mesmo» é o «mesmo do mais». Isto é, falta de capacidade para transformar e incapacidade para dialogar com a Câmara Municipal, prejudicando a população, assumindo uma postura ora de vitimização, ora de ajuste de contas, alimentando uma guerra de protagonismo, para a qual nos tentou arrastar, sem sucesso”, assegurou.

A reunião da Assembleia de Freguesia da Covilhã e Canhoso teve lugar ontem ao início da noite. Na reunião foi também aprovado, com 12 votos a favor e uma abstenção, o mapa de pessoal dos serviços de freguesia para o próximo ano.