Barco/Coutada: A união foi “pacífica” e o divórcio será “amigável”

Apesar de não ser desejada a União das Freguesias do Barco e da Coutada decorreu de forma pacífica ao longo dos anos, relata o presidente da União de Freguesias, Vítor Fernandes, sublinhando que se espera que na separação não haja problemas de maior.

“Aconteceu a situação que todos desejavam, a separação, no entanto, aqui no Barco/Coutada tudo decorreu sempre dentro do maior respeito e cordialidade, havendo sempre entendimento, quer no executivo que é formado por elementos das duas localidades, quer na aceitação das pessoas em relação ao presidente de Junta, que, no caso da Coutada, não sendo de lá sempre foi aceite e respeitado por todos”, relata.


Também dá conta que apesar deste cenário, sempre se notou que o que se queria era a separação. 

“Ainda há reminiscências do tempo em que a Coutada era anexa do Barco e a população sempre quis a autonomia”, sublinha.

Vítor Fernandes relata um “casamento pacífico” entre as duas freguesias que resultará num “divórcio amigável com entendimento entre as partes”.

“O casamento foi pacífico e o divórcio é de acordo com as partes, tudo irá decorrer dentro da normalidade. Não sendo freguesias com muito património, tudo está identificado com cada uma das localidades”, detalha.

Vítor Fernandes aponta que serão seguidas todas as orientações para a separação, sublinhando que em termos de divisão de património não haverá problemas “porque ele está bem definido e alinhando com o que era antes da agregação”.

Foto: Arquivo RCC