Na União de Freguesias de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no que respeita à organização administrativa há, finalmente, uma lei em se cumpre “a vontade do povo”, começa para apontar Pedro Leitão, presidente da junta de freguesia.
Recorda que contra a vontade do povo da freguesia, por mão do PSD, no final dos anos 80, a maior freguesia do concelho fora da área urbana, Aldeia de Carvalho, foi dividida em três partes, ficando Aldeia de Carvalho, Canhoso e Cantar-Galo.
Mais tarde, também contra a vontade popular, houve de novo a agregação, em 2013. Finalmente, e só desta vez, é cumprida a vontade do povo, com uma lei da esquerda, frisa o autarca.
“Quando as determinações do Estado são feitas de acordo com a vontade da maioria, então a situação é correta e é o que deve acontecer. Sobre a felicidade, há gente que está feliz e outros indiferentes, mas não vejo ninguém infeliz. Claro que há sempre um ponto de vista mais sentimental, mas o que se pode dizer é que se cumpriu o que o povo quis”, afirma.
Pedro Leitão avança que a separação das freguesias será “um processo complicado”, mas que chegará a bom porto.
“Será um processo difícil, mas é da vontade popular e estou completamente empenhado em que isso aconteça”, garante.
Pedro Leitão garante já estar a estudar os dossiês para a instalação das comissões para a separação das duas freguesias.