Carlos Martins, presidente da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, esteve na reunião pública da Câmara Municipal da Covilhã na sexta-feira, dia 24, para reclamar obras em diversos locais da freguesia e respostas às muitas comunicações enviadas para a CMC ao longo dos anos. Ontem, anunciou o encerramento da sede no Canhoso por falta de condições de segurança.
O tema já esteve em destaque na sua intervenção na reunião. Recordando que a propriedade é da Câmara Municipal da Covilhã, lembrou que parte do teto ruiu há cerca de um ano e que, segundo relatou, tinha apenas uma sala em que não chovia, para onde foi transferido o Centro de Enfermagem.
O presidente da UF apelou a que o departamento de obras faça uma vistoria para atestar as condições de segurança do edifício, que entretanto decidiu encerrar por “não existirem condições mínimas de segurança, estando em perigo a integridade física dos funcionários e todos os fregueses que frequentam o espaço”, refere em comunicado.
Na intervenção questionou também “para quando a ampliação da escola do Canhoso”, em que há alunos a ter aulas em contentores, recordando o estudo prévio que a Junta de Freguesia elaborou e entregou na CMC.
Recordou também o protocolo que existe para pequenas obras em escolas, vincando que o número de alunos tem aumentado e a verba se mantém a mesma.
Abordou ainda a falta de apoio para requalificação de parques infantis e a iluminação deficitária na cidade, destacando ainda os passeios e estradas degradas na área da freguesia.
No final entregou a Vítor Pereira uma pen com os 450 emails que ao longo dos anos enviou ao presidente da Câmara, sendo que apenas dois mereceram resposta, detalhou.
Sobre as obras na sede da Junta de freguesia Vítor Pereira, presidente da CMC, salienta que o caso está na secção de compras e contratos para avançar com a obra.
Já sobre a ampliação da escola do Canhoso foi dito que, com base no estudo prévio entregue, está a ser elaborado o projeto.