Na primeira reunião pública em que participou após a retirada de pelouros e da vice-presidência da Câmara Municipal da Covilhã, José Armando Serra dos Reis deixou a garantia de que, até final do mandato, votaria sempre ao lado da equipa que se comprometeu apoiar.
“Para que não restem dúvidas, para manter o equilíbrio e o bom funcionamento dos órgãos autárquicos e em defesa dos interesses da Covilhã e dos covilhanenses, o meu voto será sempre ao lado desta equipa que, no meu entendimento, tem funcionado bem. Sr. Presidente não precisa de questionar qual é o meu sentido de voto: sempre, sempre, sempre ao lado da equipa com quem me comprometi servir a Covilhã até ao términus do mandato”, disse.
Sublinhou que também que, contrariamente ao que afirmou Vítor Pereira aos jornalistas, os pelouros que detinha têm uma forte componente política e não só técnica como o autarca afirmou, vincando que só a sua intervenção política conseguiu, em tempo recorde, resolver as questões ambientais sobre a plantação de sobreiros para manter na Covilhã a Mepisurfaces e alertou para um caso semelhante nas Penhas da Saúde.
“O senhor disse que os pelouros que eu tinha não precisam de trabalho político, peço-lhe que não vá por aí porque vai enganar-se redondamente”, vincou, elogiando, contudo, o trabalho da equipa técnica da autarquia.
Teceu ainda algumas críticas ao que chamou “vetos de secretária” a despacho feitos por si para aquisição de material e que não tiveram andamento.
“Provavelmente estas aquisições não ocorreram, não por falta de dinheiro ou porque não fossem prioritárias, certamente não se fizeram porque era preciso provar à evidência que os poderes do vice-presidente eram mais decorativos do que executivos”, disse, referindo-se à aquisição de equipamento GPS para o Gabinete Técnico Florestal.
Serra dos Reis sublinhou que para ele o caso está encerrado, sublinhando a importância de que “a equipa funcione bem e se resolvam problemas”, disse.
Vítor Pereira respondeu que o tema está encerrado. “Vamos trabalhar”, rematou.