O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) manifestou, em nota de imprensa enviada às redações, preocupação com o acolhimento das 180 crianças que frequentam o “Colégio das Freiras”, bem como com todas as famílias e funcionários da instituição.
No mesmo documento, o SPRC explica que, desde 2014, encontrar vaga em creche ou pré-escolar “tem sido dramático” e acusa o Município da Covilhã de deixar a construção de novas creches apenas como uma intenção.
“Chegados a 2025, a cidade da Covilhã, vítima das políticas de vários governos do PS ou PSD/CDS, como no resto do país, segue a tendência de menosprezo na resposta às necessidades das crianças”, pode ler-se na nota de imprensa.
O SPRC acredita que as crianças, as famílias e os trabalhadores são “os grandes perdedores destas lamentáveis histórias”, tornando-se urgente a “implementação da oferta pública em creche e o alargamento da rede pública na educação Pré-escolar”.
“É esta a única garantia de podermos assegurar, a todas as crianças, independentemente da sua origem socioeconómica, cultural ou geográfica, o acesso a uma educação de qualidade, um direito fundamental e universal”, lê-se.
Também a União das Freguesias de Covilhã e Canhoso não tem poupado esforços para impedir o encerramento do “Colégio das Freiras”. Carlos Martins, presidente da União de Freguesias, avançou, em comunicado, que se realizou uma reunião com a direção do estabelecimento na passada segunda-feira, dia 13 de janeiro, de modo a “encontrar uma solução conjunta”. Já no sábado, dia 11, a União de Freguesias, ao tomar conhecimento da situação, tinha reunido com a Comissão de Pais do “Colégio das Freiras”.
Carlos Martins comunicou, ainda, que o Diretor Regional da Segurança Social manifestou, igualmente, disponibilidade para solucionar o problema.
Recordar que a Congregação das Irmãs Doroteias anunciou na sexta-feira, dia 10, o encerramento do denominado “Colégio das Freiras” a 31 de agosto.