O Teatro Municipal da Covilhã (TMC~) vai receber no sábado, dia 15 de fevereiro, pelas 21:30, o espetáculo «Terminal (O Estado do Mundo)», da companhia de Teatro Formiga Atómica. Este é o segundo espetáculo de um “díptico em torno da crise climática”, iniciado em 2021 com «O Estado do Mundo (Quando Acordas)». No dia anterior, dia 14, às 18:00, Miguel Fragata, dramaturgo, encenador e fundador da companhia, partilha o processo criativo da peça através de um debate e do visionamento do documentário «Improváveis de Costas Voltadas».
De acordo com o Teatro Municipal da Covilhã, o palco deste espetáculo é um “espaço desolado, onde apenas subsistem grandes raízes que tudo engoliram”. «Terminal» aponta para uma ideia de fim, mas aponta também para uma ideia de ligação para outra dimensão, outra linguagem. “Se queremos concentrar-nos, por um lado, na ideia da morte de uma certa visão da humanidade, que se encontra na devastação da natureza por toda a parte, queremos também atravessar o «terminal» para o futuro, procurando vislumbrar uma nova cosmogonia a emergir por força da ameaça da extinção humana”, pode ler-se em nota de imprensa.
O elenco da peça conta com nomes como Anabela Almeida, Carla Galvão, Miguel Fragata, Vasco Barroso. Manuela Azevedo e Hélder Gonçalves, dos Clã, são os músicos participantes.
O espetáculo, que tem uma duração de 90 minutos, está classificado para maiores de 14 anos e os bilhetes têm um custo de seis euros para o público em geral. Para maiores de 30 anos, maiores de 60 anos e famílias (até 2 adultos acompanhados de crianças até aos 12 anos de idade), os bilhetes custam quatro euros e meio. Já para os cidadãos portadores de atestado médico de incapacidade multiuso (> 60%) e acompanhante, o bilhete tem um valor de três euros.
A inscrição para a conversa e visionamento do debate é gratuita e obrigatória, tem vagas limitadas e pode ser feita AQUI.
Foto: Estelle Valente