O ano 2024 foi um “ano de revolução” na Casa do Benfica na Covilhã, disse Pedro Gaspar, presidente da Direção, na sessão de sábado, dia 22 de março.
Pedro Gaspar destacou a reabertura das portas em fevereiro, dois anos após o seu encerramento. Apesar dos percalços relacionados com o timing, 2024 foi “um ano de transformação por completo”.
“Foi um ano de revolução na Casa do Benfica na Covilhã porque nós, desde outubro de 2022, tínhamos as portas encerradas, abríamos apenas para dias de jogo. Havia um projeto, encabeçado pelo Sport Lisboa e Benfica, que nos foi apresentado e que muito nos agradou, mas que infelizmente o timing foi exagerado na questão da abertura. Ao início havia um timing que foi completamente ultrapassado em largos meses. De todas as formas, apostar nesse projeto foi sempre uma postura e uma tomada de decisão da direção. Atualmente, desde fevereiro, já é uma realidade. De facto, foi um ano de revolução, de transformação por completo”, afirmou.
Em relação ao relatório de atividades contas do exercício de 2024, aprovado por unanimidade, o presidente da Direção da Casa do Benfica na Covilhã destacou o primeiro resultado líquido negativo em seis anos. No entanto, explicou que é uma “situação facilmente contornável”. Reforçou, ainda, a amortização total de um empréstimo contraído em 2016.
“Já há uns bons anos que, felizmente, as contas da Casa do Benfica na Covilhã são de salutar. Este ano apresentámos o primeiro resultado negativo, mas com as condicionantes que nos levaram a esse resultado líquido negativo. Se tivermos em conta que liquidámos um empréstimo, que já decorria desde 2016, e levámos ao zero, mesmo tendo o espaço de restauração fechado, não são dois mil euros negativos de resultado líquido que fazem qualquer tipo de espécie nas contas da Casa do Benfica, nem pouco mais ou menos. Se fizemos contas, de sete meses de renda que recebemos em 2024, recebêssemos o ano inteiro, esta situação é facilmente contornável”, assegurou.
Quanto ao futuro, Pedro Gaspar disse, em declarações à RCC, que espera que as eleições próximas tragam “sangue novo”.
“Há sempre o anjinho e o diabo. Neste caso, algo me diz que continua, mas são já nove anos em que faço parte do elenco diretivo da Casa do Benfica e, muito sinceramente, eu gostava que aparecesse sangue novo, não tenho problema nenhum em dizer isso. E gostava que houvessem muitos mais sócios e muito mais debate nesse sentido”, confidenciou.
O ato eleitoral para o triénio 2025/2028 está marcado para o dia 9 de maio.