Faleceu o escultor Moreira Neves

Faleceu ontem, aos 71 anos, o escultor José António Nabais Moreira Neves.

Nasceu em 1954, em Lisboa, mas viveu grande parte da sua vida na Covilhã.


Ao longo da sua carreira, Moreira Neves dedicou-se ao design de equipamentos e utensílios em pedra e metais.

O escultor expôs os seus trabalhos no Centro da Cultura Pedro Álvares Cabral (Belmonte), o Clube de Campo (Covilhã), a Galeria Época e o Museu da cidade (ambos na Guarda), a Câmara Municipal de Manteigas, o Centro Cultural Emmerico Nunes (Sines), a Galeria Grade (Aveiro) e a Casa da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra.

Esteve, ainda, integrado em mostras coletivas na Cooperativa Árvore do Porto e Galeria de Arte do Casino (Estoril), no Simpósio de Escultura no Museu de Aveiro, na Bienal da Festa do Avante, na Universidade da Beira Interior (Covilhã) e na mostra Paisagem e Escultura nos Países do Arco Atlântico do Centro de Escultura de Candás, Astúrias.

Moreira Neves viu a sua arte reconhecida através do Prémio do Grupo Escultórico da Universidade da Beira Interior (1995), do 2º prémio de Jovens Escultores de Évora (1996) e do 2º prémio no III prémio Edinfor de Escultura na Galeria de Arte do Casino do Estoril (1997). Em 1998, recebeu uma Menção Honrosa nos I, II e IV prémio Edinfor de Escultura na Galeria de Arte do Casino do Estoril.

Pode ver algumas das obras mais conhecidas de Moreira Neves, “O Cesteiro” em Gonçalo; “Homenagem ao Comendador”, em Manteigas; “A Onda”, em Aveiro, “Mares”, em Belmonte; “Pi”, “O Gritador” e “Maternidade”, na Covilhã; “As árvores que não são de cá”, no Tortosendo; e “Tu e eu”, em Cortes do Meio.