Francisco Mota foi reeleito, por unanimidade, presidente do Oriental de São Martinho. Depois de ter ponderado a sua recandidatura, o dirigente associativo assegurou que “há projetos que nos fazem repensar as nossas decisões”.
“Como todos sabem não era para estar nesta recandidatura, mas há projetos que nos fazem repensar as nossas decisões. Foi um ano em que o Oriental criou projetos muito bons, que tiveram uma grande visibilidade e que têm uma grande importância para a nossa comunidade. Essa é uma das linhas que nós queremos levar. Obrigou-me, quase, a ficar como presidente da direção, com muito orgulho e com muita honra”, explicou Francisco Mota.
Em relação a projetos para o novo mandato, o presidente do Oriental de São Martinho assegurou, em declarações à RCC, que, além da continuidade do «Musical do Kids», existem outros projetos a anunciar brevemente.
Quanto à requalificação da sede social, esta é uma das questões prevalentes e que merece maior preocupação e atenção por parte da direção.
“Há que dar uma grande prevalência também às questões da sede social, que começa a ter alguns problemas, o que é normal, as últimas obras foram há 25 anos. Há esta preocupação grande que é preciso gerir, mas o Oriental é esta associação que todos conhecem pela sua dinâmica, pela sua importância e pelo seu impacto que tem na sociedade e é isso que nós queremos continuar a ser: uma das maiores coletividades do concelho”, assegurou o presidente.
Em relação ao ano anterior, o ano em que o Oriental de São Martinho celebrou 70 anos, Francisco Mota garantiu que foi “um ano muito bonito, mas muito complicado”, principalmente em relação a preocupações ligadas ao futuro da associação.
“Apesar da plenitude de funções, era um ano de prorrogação da direção. Havia sempre uma preocupação de pensar nos corpos que tinham de ser eleitos agora em março e eu ainda não tinha decidido sobre a minha continuidade. Preocupava-me o que é que iria acontecer. Depois tivemos problemas internos com o funcionamento do bar e isso arrastou-nos e consumiu-nos. Finalmente conseguimos resolver. Depois os problemas de manutenção da sede, problemas naturais, mas que envolvem demasiadas despesas para os resolver. Isso tirava-me o sono, preocupava-me, mas fomos resolvendo sem grandes aparatos. Essa resolução acabou por me descansar e fazer pensar «vamos lá trabalhar mais dois anos» para as pessoas e pelas pessoas, com muito orgulho”, disse Francisco Mota.
O presidente do Oriental de São Martinho acredita que o segredo para o sucesso das associações é a “abertura à comunidade”. “Se não nos abrirmos à comunidade, as associações definham e eu não quero que isso aconteça ao Oriental”, conclui Mota.
Desta forma, Francisco Mota mantém-se presidente da Direção, Jorge Ferraz como presidente da Assembleia Geral, e Vitória Peneda como presidente do Conselho Fiscal. Na Assembleia Geral do Oriental de São Martinho foram, ainda, aprovados, por unanimidade, o relatório