Proteção Civil testa plano de evacuação na Escola Pêro da Covilhã. Teste concluído com nota máxima

Os cerca de 450 alunos da escola Pêro da Covilhã foram hoje postos à prova num simulacro de incêndio com evacuação e passaram com nota máxima.

O ponto de ignição foi o refeitório da escola, às 10:25 e poucos segundos depois tocou o alarme. Em poucos minutos os cerca de 450 alunos da escola estavam no campo de futebol. Saíram de forma ordeira, sem pânico.


Os meios chegaram poucos minutos depois e, rapidamente, debelaram o incêndio. A evacuação foi o ponto essencial para garantir a segurança de todos.

São estas medidas que a Câmara Municipal da Covilhã, através do Serviço de Municipal de Proteção Civil, quer testar com estes exercícios, sublinhou o Coordenador Luís Marques.

“O objetivo é testar, ver se funcionários e professores e alunos estão preparados. Ver a forma como se faz a evacuação e isso correu muito bem. Os alunos cumpriram à risca as indicações, saíram ordeiramente, com calma e dirigiram-se para o ponto de encontro. Seguiram o que está definido nas medidas de autoproteção da escola”, disse.

Também a Direção da escola esteve atenta ao desenrolar do exercido, aplaudindo a atitude dos alunos face à situação. Jorge Crucho Antunes sublinha que apenas há um pequeno aspeto a melhorar: o alarme que não foi perfeitamente audível em toda a escola.

“Pela análise que fazemos correu bem. Algo que podemos melhorar é o próprio sinal que não foi audível em toda a escola. Tudo o resto correu como planeado e faço uma avaliação bastante positiva”, disse.

O diretor também sublinha que esta é uma atividade cívica, apontando que “num tempo em que podem acontecer catástrofes naturais, estes exercícios ajudam a construir cidadãos responsáveis, o que ajuda os meios se socorro”, sublinhou.

Hélio Fazendeiro, Chefe do Gabinete do Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, que também esteve no local, frisa que o objetivo do Município com estas ações é assegurar que todos, meios e população, estão aptos a enfrentar um momento critico como o que se simulou.

Elogiando a atitude dos alunos, e pessoal docente e não docente da escola, Hélio Fazendeiro sublinha que é importante que “todos saibam o que fazer”, para se manter seguros, garantindo, assim, a segurança dos outros.

“Enquanto Município queremos assegurar aos nossos cidadãos, aos que aqui vivem e aos que nos visitam, que a Covilhã é uma terra com segurança onde os agentes de Proteção Civil têm todas as condições para garantir à população que há capacidade de resposta para viver com segurança, e que em caso de alguma situação destas acontecer, estamos preparados, o melhor possível, para lhes dar resposta”, disse

Hélio Fazendeiro também salientou a importância destes exercícios, afirmando que “a perfeição vem com o treino”, vincando que desta forma se terá sempre presente qual a melhor forma de atuar.

“Por muito capazes e preparados que estejam os meios de socorro, a ação individual de cada um é sempre determinante e critica para o sucesso da resposta a uma situação limite de catástrofe”, vincou.

O simulacro desta manhã encerrou o ciclo de exercícios de evacuação realizados nas escolas básicas e secundárias, apontou o comandante Luís Marques, afirmando que o Serviço Municipal de Proteção Civil vai agora às escolas primárias realizar exercícios desta natureza.

Luís Marques avança que o objetivo é conseguir uma calendarização em que todos os anos se realizem, pelo menos duas vezes, estes exercícios nas escolas do concelho.

O exercício terminou cum uma demonstração de meios, com a participação da Proteção Civil Municipal, Sapadores Florestais, Bombeiros Voluntários da Covilhã, PSP, GNR e ANEPC.

Um momento sempre aguardado pelos alunos e que serve para lhes mostrar quem são os agentes que os podem socorrer.

“A proteção civil não excluiu ninguém”, apontou Luís Marques, afirmando que os miúdos gostam de ter contacto próximo com os meios, avançando que este pode também ser o gatilho para lhes despertar o gosto.

“Quem sabe não desperta neles algum encantamento por estes meios, porque precisamos de mais gente nas diversas entidades para que todos tenhamos um sistema cada vez mais robusto e forte”

No simulacro desta manhã participaram os cerca de 450 alunos da escola Pero da Covilhã, mais 23 visitantes que se encontravam numa ação de Desporto Escolar. Entre professores e pessoal não docente participaram no exercício 50 elementos e estiveram presentes, das diversas forças, cerca de 40 efetivos.