A empresa biotecnológica NeuroSoV, sediada na incubadora UBIMedical, venceu a Pitch Competition da Covilhã Innov Summit.
A NeuroSoV dedica-se à investigação e desenvolvimento (I&D) usando modelos de validação pré-clínica, tanto in vitro e in vivo, de moléculas com potencial terapêutico para a doença de Parkinson e de outras do foro neurológico, desenvolvendo terapias inovadoras nesta área, explicou Ana Cristóvão aos jornalistas.
“O nosso grande valor é o facto de estarmos a desenvolver uma terapia que tem por fim prevenir que a doença progrida para aqueles estados muito debilitantes”, sublinhou.
A empresa biotecnológica já ganhou inúmeros prémios com este trabalho. Ana Cristóvão frisa que este é “mais uma validação” para o trabalho que desenvolvem.
“É mais uma validação muito importante. O caminho é tortuoso, é difícil, mas é recompensador. Temos tido o privilégio de contactar com muitos doentes e no fim do dia são eles que importam”, disse.
A participação em eventos desta natureza tem também o objetivo de mostrar o trabalho para atrair investimento, apontou a responsável.
“Num fórum desta natureza queremos mostrar o nosso trabalho. Aqui tivemos pessoas de todos os quadrantes, desde o político, ao governamental e também do privado e, na fase em que nós estamos, precisamos muito do setor privado para nos apoiar. Estamos à procura de financiamento e investimento e este fórum deu-nos isso. Ser premiados aqui é muito importante”.
Ana Cristóvão frisa ainda que participar nesta iniciativa ajuda a tocar a sociedade para que perceba que “para haver soluções tem de se investir na ciência. Todo o nosso conhecimento é de base científica. Temos de investir na ciência como em qualquer outra infraestrutura”, disse.
O primeiro prémio da competição, no valor de 1.500 euros, foi para a NeuroSoV, em segundo lugar ficou a DeepNeuronic, startup covilhanense especializada em soluções de Inteligência Artificial, que recebeu um prémio de 700 euros, e o terceiro prémio, no valor de 500 euros, foi para a NextBorder.