Até 21 de junho a Covilhã “está no centro do debate” local, regional, nacional e além-fronteiras sobre a importância do design, sublinhou a Vereadora com o Pelouro da Cultura na Câmara Municipal da Covilhã, durante a abertura da 1.ª edição da Trienal Internacional de Design que o Município, em conjunto com a Ideias Emergentes, está a organizar.
“O impacto desde evento ultrapassa as fronteiras da nossa cidade, do nosso concelho. Queremos que nos coloque no centro do debate sobre o papel do design na sociedade contemporânea. Cada exposição, cada painel de discussão ou conversa, cada desfile, demonstração e aula aberta serão contextos para partilhas, reflexões e aprendizagens sobre o poder do design em operar transformações efetivas nos nossos mundos”, disse a autarca.
Sublinha que “o design do mundo está nesta trienal”. “O design está na cidade para quem a habita, para quem nela trabalha e para quem a visitar”.
Regina Gouveia sublinha que a trienal é um evento “importante e ambicioso”, que marca de “forma simbólica” o culminar de quatro anos da designação da Covilhã como Cidade Criativa da UNESCO na área do Design, apontando que tem sido percorrido um caminho “árduo”, mas “entusiasmante e compensador”.
Salienta que estes dias proporcionarão “conhecimento”, interligando investigação, indústria e negócios, com as várias disciplinas do design, apontando que “tecer o futuro passa por sensibilizar os públicos para o desempenho do design na melhoria da sua qualidade de vida”.
Aspetos que também Américo Rodrigues, Diretor Geral das Artes, colocou em evidência na abertura do certame.
Realçou que a cidade se transforma numa galeria, promovendo o debate e explorando, desta forma, o papel transformador do design. “A Covilhã está a dar um sinal e um exemplo ao país”, disse.
“Convertendo a cidade numa galeria de design a Trienal explora o potencial transformador do design, promovendo a sua divulgação e o debate em torno da relação com o território”, disse, afirmando que a trienal também “celebra o património industrial e cultural da região”.
Dizer que a DGArtes promove uma das mostras que está patente no Pavilhão da Anil sobre a programa Saber Fazer, que divulga a produção artesanal do país. É também uma das entidades que apoia as residências artísticas que decorreram no âmbito deste evento e cujos resultados serão agora conhecidos.
Alexandra Rodrigues, vice-presidente da CCDR Centro, agradeceu o facto desde evento “colocar a região no mapa do design”, apontando o trabalho que se tem desenvolvido nesta área. Sublinha que “a Covilhã é o ponto de encontro entre o passado e o futuro do design”.
“Aqui se vai celebrar a criatividade e a inovação e o impacto do design no mundo contemporâneo. A Covilhã, enquanto cidade histórica, torna-se o ponto de encontro entre o passado e o futuro do design. Não estamos a abrir apenas as portas de uma exposição, estamos a abrir um espaço de reflexão e de debate”, disse.
Um evento que vai também ao encontro da estratégia nacional e regional para a promoção turística, disse Anabela Freitas, Vice-presidente do Turismo Centro de Portugal.
Para além da neve e gastronomia, aponta que estes eventos proporcionam experiências únicas que cada vez mais os turistas procuram. “Aliamos cultura, criatividade e contemporaneidade a este destino”, disse.
Helena Alves, vice-reitora da UBI apontou o orgulho da academia em participar num evento que aborda área importantes para a revitalização das cidades, frisando que “estão criadas as condições para dar frutos no futuro”.
A trienal Internacional de Design da Covilhã contará ao longo da primavera com inúmeras atividades, desde colóquios a workshops, uma conferência internacional entre outros. Conta com oito exposições em 12 locais diferentes: Pavilhão da ANIL, Galeria António Lopes, Museu da Covilhã, Teatro Municipal, Museu de Lanifícios, Biblioteca Municipal, Universidade da Beira Interior (UBI), Museu de Arte Sacra, Biblioteca da UBI, New Hand Lab, A Transformadora e Mercado Municipal.