A Universidade da Beira Interior (UBI) promoveu, no Laboratório de Ciências da Visão (LCV), instalado no UBImedical, consultas de optometria aos alunos da Escola Secundária Campos Melo (ESCM). Desta forma, a universidade colocou “ao serviço da comunidade externa os equipamentos de ponta e os conhecimentos de docentes e investigadores da área da Optometria e Ciências da Visão”.
A iniciativa, que vai beneficiar cerca de três dezenas de alunos, decorreu na sequência de um rastreio prévio realizado na ESCM, abrangendo aproximadamente 150 estudantes do Ensino Profissional.
Na passada terça-feira, dia 18 de março, o primeiro grupo de alunos, identificados na avaliação inicial, fez testes definitivos. Nos casos em que se confirmaram problemas visuais, os alunos receberam logo a prescrição das lentes corretivas, explica a UBI, na sua página oficial.
Os testes visuais contaram com a participação de Pedro Monteiro, coordenador do LCV e docente do Departamento de Física da UBI, de Amélia Nunes, docente do mesmo departamento, e de Mariana Cunha, aluna do Doutoramento em Biomedicina e diplomada em Optometria pela UBI.
“O projeto UBImedical está alinhado com as várias vertentes da Universidade, incluindo a investigação científica, a componente pedagógica e o serviço à comunidade, especialmente no âmbito da responsabilidade social”, destacou Pedro Monteiro.
Amélia Nunes acrescentou que “é essencial que a população valorize a saúde visual. Muitas vezes, pensam que veem bem, mas podem ter uma função visual deficitária que compromete diversas atividades do dia a dia”, afirmou.
Maria Malato, da Escola Secundária Campos Melo explicou que, na atividade profissional de docente, os professores “deparam-se frequentemente com alunos que têm dificuldades em ver o que está no quadro, por exemplo”. Refere que, em casos normais, os professores entram em contacto com os encarregados de educação, mas, neste caso, “o rastreio antecipou essa identificação, o que é uma enorme vantagem”, concluiu.