Em Dia Internacional da Mulher, a União de Freguesias da Covilhã e Canhoso homenageou Luzia Mendes, Graça Rojão e a CooLabora.
Luzia Mendes, antiga dirigente sindical e antiga dirigente da Liga Operária Católica, recebeu uma homenagem na sede do Sindicato Têxtil da Beira Baixa.
Carlos Martins, presidente da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, destacou a “merecida homenagem” a uma mulher reconhecida pelo trabalho ao nível sindical e ao nível das questões humanistas.
“Uma mulher conhecida por muitos covilhanenses pelo trabalho que desenvolveu, não apenas no sindicato, mas também na Liga Operária Católica. Foi uma homenagem merecida. Uma senhora com 80 anos que é a prova que na Covilhã temos mulheres que já deram muito à nossa cidade. A dona Luzia Mendes é uma delas”, afirmou.
Graça Rojão, cofundadora e diretora executiva da CooLabora, e a própria cooperativa, também mereceram homenagem por parte da União de Freguesias da Covilhã e Canhoso. Carlos Martins sublinhou o trabalho da CooLabora em “fazer mais e melhor”.
“Sem dúvida uma líder de uma grande equipa que, nos últimos anos, tem feito um trabalho notável na área da prevenção e combate à violência doméstica e na área da inclusão. Mas também na área da educação, nomeadamente através de ações educativas que tem levado a cabo. Também homenageámos a própria instituição e todos os que fazem parte desta casa: todos os técnicos, os órgãos sociais e todas as pessoas que vêm à CooLabora para, em conjunto, fazer mais e melhor. Não apenas pelas mulheres, mas pelas pessoas” garantiu o presidente da união de freguesias.
Aos jornalistas, Graça Rojão revelou que esta homenagem é um “reconhecimento do trabalho que é feito na CooLabora, da importância da prevenção e combate à violência contra as mulheres e da promoção da igualdade de género”.
“É um reconhecimento que tem uma carga simbólica e essa carga simbólica é relevante. Se não houvesse esse reconhecimento e essa carga simbólica que lhe está associada, continuaríamos a fazer este trabalho com o mesmo empenho porque é uma convicção e uma vontade muito fundas de construirmos uma sociedade mais justa, mas também é importante ouvirmos estas vozes que vêm de fora e que são um estímulo”, disse.
Graça Rojão explicou que o trabalho da CooLabora é “um trabalho inacabado”. Destacou, ainda, a necessidade de continuar a trabalhar pela luta dos direitos humanos, direitos que, como a história demonstra, “estão sempre em perigo”.
Em relação às atividades e debates desenvolvidos pela CooLabora, no âmbito do Dia Internacional da Mulher, Graça Rojão revelou que tiveram um balanço “muito positivo”.
“É muito positivo porque há cada vez mais jovens envolvidos nestas preocupações, nestes debates. E isso para nós também revela que o trabalho que se está a fazer, do ponto de vista da sensibilização e da conscientização, é um trabalho bem recebido e ampliado através da participação de outras pessoas”, garantiu.
A cofundadora da CooLabora mencionou, ainda, a rede “muito forte” que reúne entidades de toda a Cova da Beira e o “trabalho muito significativo” na prevenção e no combate à violência.